José das Candeias Sales
Biografia
José das Candeias Sales nasceu, em 1962, em Peroguarda (Ferreira do Alentejo, Beja).
Pró-Reitor da Universidade Aberta para a área da Aprendizagem ao Longo da Vida, é Professor Auxiliar com Agregação na mesma Universidade na área de História Antiga (Departamento de Ciências Sociais e de Gestão).
Licenciado em História (1985) e Mestre em História das Civilizações Pré-Clássicas – variante de Egiptologia (1993) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, doutorou-se no ramo de História, especialidade de História Antiga, na Universidade Aberta (2002), onde leciona as unidades curriculares de História das Civilizações Pré-Clássicas, História das Civilizações Clássicas, Cultura e Mitologia da Antiguidade e Religiões Helenísticas (1º ciclo).
Colabora também no Mestrado de História – variante: Egiptologia, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, lecionando os seminários de Religião Egípcia (1º semestre) e Arte Egípcia (2º semestre).
É Investigador integrado da linha de investigação «História Antiga & Memória Global» do Centro de História da Universidade de Lisboa (CHUL) e investigador associado no Grupo de Investigação «Antiguidade e as suas perceções» do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM), unidade de investigação interuniversitária vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores e financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
As principais áreas de investigação a que se tem dedicado incluem mitologia, religião e religiosidade dos antigos Egípcios (História Cultural e das Mentalidades), ideologia, propaganda e legitimação do poder no Egipto faraónico (História Política), urbanismo, arquitetura e recuperação patrimonial do Egipto antigo (História da Arte).
Como especialista em Egiptologia, tem realizado várias traduções e/ ou revisões científicas de materiais de vários tipos (livros e guiões de DVDs, nomeadamente) sobre Egiptologia ou História antiga, proferido várias conferências, em Portugal e no estrangeiro, e orientado, por todo o país, vários cursos e ações de formação sobre o antigo Egipto. Desde 2000, tem também anualmente acompanhado e orientado cientificamente no Egipto várias visitas de estudo a lugares de interesse histórico-cultural relacionados com a antiga civilização faraónica.
Publicou diversos artigos e recensões críticas em Portugal e no estrangeiro, sendo de destacar entre os seus livros e manuais A ideologia real acádica e egípcia. Representações do poder político pré-clássico (tese de mestrado, Lisboa, Editorial Estampa, 1997), As divindades egípcias. Uma chave para a compreensão do Egipto antigo (Lisboa, Editorial Estampa, 1999), A arte egípcia. Uma arte para a eternidade (Lisboa, Universidade Aberta, 2000), Ideologia e propaganda real no Egipto Ptolomaico (305-30 a.C.) (tese de doutoramento, Lisboa, Calouste Gulbenkian, 2005), Estudos de Egiptologia - Temáticas e Problemáticas (Lisboa, Livros Horizonte, 2007) e Poder e Iconografia no Egipto antigo (Lisboa, Livros Horizonte, 2008). Colaborou com 128 verbetes no Dicionário do Antigo Egipto (direção de Luís Manuel de Araújo), publicado pela Editorial Caminho, em 2001.
Pró-Reitor da Universidade Aberta para a área da Aprendizagem ao Longo da Vida, é Professor Auxiliar com Agregação na mesma Universidade na área de História Antiga (Departamento de Ciências Sociais e de Gestão).
Licenciado em História (1985) e Mestre em História das Civilizações Pré-Clássicas – variante de Egiptologia (1993) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, doutorou-se no ramo de História, especialidade de História Antiga, na Universidade Aberta (2002), onde leciona as unidades curriculares de História das Civilizações Pré-Clássicas, História das Civilizações Clássicas, Cultura e Mitologia da Antiguidade e Religiões Helenísticas (1º ciclo).
Colabora também no Mestrado de História – variante: Egiptologia, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, lecionando os seminários de Religião Egípcia (1º semestre) e Arte Egípcia (2º semestre).
É Investigador integrado da linha de investigação «História Antiga & Memória Global» do Centro de História da Universidade de Lisboa (CHUL) e investigador associado no Grupo de Investigação «Antiguidade e as suas perceções» do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM), unidade de investigação interuniversitária vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores e financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
As principais áreas de investigação a que se tem dedicado incluem mitologia, religião e religiosidade dos antigos Egípcios (História Cultural e das Mentalidades), ideologia, propaganda e legitimação do poder no Egipto faraónico (História Política), urbanismo, arquitetura e recuperação patrimonial do Egipto antigo (História da Arte).
Como especialista em Egiptologia, tem realizado várias traduções e/ ou revisões científicas de materiais de vários tipos (livros e guiões de DVDs, nomeadamente) sobre Egiptologia ou História antiga, proferido várias conferências, em Portugal e no estrangeiro, e orientado, por todo o país, vários cursos e ações de formação sobre o antigo Egipto. Desde 2000, tem também anualmente acompanhado e orientado cientificamente no Egipto várias visitas de estudo a lugares de interesse histórico-cultural relacionados com a antiga civilização faraónica.
Publicou diversos artigos e recensões críticas em Portugal e no estrangeiro, sendo de destacar entre os seus livros e manuais A ideologia real acádica e egípcia. Representações do poder político pré-clássico (tese de mestrado, Lisboa, Editorial Estampa, 1997), As divindades egípcias. Uma chave para a compreensão do Egipto antigo (Lisboa, Editorial Estampa, 1999), A arte egípcia. Uma arte para a eternidade (Lisboa, Universidade Aberta, 2000), Ideologia e propaganda real no Egipto Ptolomaico (305-30 a.C.) (tese de doutoramento, Lisboa, Calouste Gulbenkian, 2005), Estudos de Egiptologia - Temáticas e Problemáticas (Lisboa, Livros Horizonte, 2007) e Poder e Iconografia no Egipto antigo (Lisboa, Livros Horizonte, 2008). Colaborou com 128 verbetes no Dicionário do Antigo Egipto (direção de Luís Manuel de Araújo), publicado pela Editorial Caminho, em 2001.
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Politica(s) e Cultura(s) no Antigo Egipto
Reflectir sobre a história egípcia e entender as características e componentes da sua política talvez seja melhor dizer das suas políticas, além de estimulante (pela captação das subtilezas e nuances a elas associadas no decurso dos múltiplos períodos da sua longa histórica), é essencial pela compreensão que induz da própria comunidade egípcia (antropologia política), que se perspectivava a si mesmo como viável pela existência, presença e acção do faraonato, a que, compreensivelmente, pelo seu carácter central e vital no seu modo de vida, atribuía um carácter sagrado.
Paralela e intrinsecamente, há, porém, uma subliminar força agregadora que organiza e dá coerência aos modelos político-institucionais defendidos, bem como a muitos outros modelos e comportamentos colectivos e individuais: falamos da cultura, entendida no seu sentido mais amplo e antropológico, como um conjunto de qualidades mentais (crenças, ritos, memórias, mitos, símbolos, códigos, valores morais e éticos, tabus) e aspectos comportamentais (hábitos, cerimónias, tradições, aspectos técnicos, acções expressivas e/ ou manifestas), estruturais ou de superfície, adquiridos e transmitidos através de um processo, mais ou menos longo, de aprendizagem social, formal e/ou informal, colectiva e/ ou individual, feita de estímulos-respostas-reforços.
Também aqui, para sermos completamente rigorosos, é preferível usar o plural culturas se quisermos captar os diversos traços e elementos culturais e os seus pressupostos, as alterações, adaptações e flutuações que com o tempo e com a história o «complexo cultural» egípcio foi conhecendo.
Como grandes linhas de investigação, as questões políticas e culturais associadas à antiga história do Egipto podem ajudar à definição e cruzamento de várias perspectivas de análise, ao percepcionar das múltiplas tensões e até, nalguns casos, contradições existentes no modo de vida egípcio e ao estabelecimento e determinação de tipologias de conduta suficientemente válidas para explicar e interpretar a vida no Vale do Nilo.
Paralela e intrinsecamente, há, porém, uma subliminar força agregadora que organiza e dá coerência aos modelos político-institucionais defendidos, bem como a muitos outros modelos e comportamentos colectivos e individuais: falamos da cultura, entendida no seu sentido mais amplo e antropológico, como um conjunto de qualidades mentais (crenças, ritos, memórias, mitos, símbolos, códigos, valores morais e éticos, tabus) e aspectos comportamentais (hábitos, cerimónias, tradições, aspectos técnicos, acções expressivas e/ ou manifestas), estruturais ou de superfície, adquiridos e transmitidos através de um processo, mais ou menos longo, de aprendizagem social, formal e/ou informal, colectiva e/ ou individual, feita de estímulos-respostas-reforços.
Também aqui, para sermos completamente rigorosos, é preferível usar o plural culturas se quisermos captar os diversos traços e elementos culturais e os seus pressupostos, as alterações, adaptações e flutuações que com o tempo e com a história o «complexo cultural» egípcio foi conhecendo.
Como grandes linhas de investigação, as questões políticas e culturais associadas à antiga história do Egipto podem ajudar à definição e cruzamento de várias perspectivas de análise, ao percepcionar das múltiplas tensões e até, nalguns casos, contradições existentes no modo de vida egípcio e ao estabelecimento e determinação de tipologias de conduta suficientemente válidas para explicar e interpretar a vida no Vale do Nilo.
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