John Dickson Carr
Biografia
John Dickson Carr nasceu em Uniontown, no estado americano da Pensilvânia, a 30 de novembro de 1906. Após terminar os estudos liceais, abandonou a América para viajar pelo continente europeu, acabando por se fixar em Inglaterra em 1931. Dos mais de cem romances que publicou, destacam-se os crimes resolvidos pelo Dr. Gideon Fell, um excêntrico lexicógrafo estreado em O Enigma da Virgem de Ferro (1933) e protagonista do aclamado Os Três Ataúdes (1935). Sob o pseudónimo Carter Dickson, escreveu ainda Os Crimes da Viúva Vermelha (1935) e A Flecha Assassina (1938), entre mais de duas dezenas de títulos. Um dos nomes centrais da Era Dourada do romance policial, Dickson Carr é consensualmente considerado o «mestre dos mistérios de quarto fechado». Morreu, vítima de cancro no pulmão, a 27 de fevereiro de 1977.
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A Flecha Assassina
Sir Henry Merrivale, o talentoso detetive criado por John Dickson Carr (que aqui assina Carter Dickson), vem descortinar um crime «impossível» neste extraordinário policial de 1938.
Ao fim de uma tarde de sábado, um jovem que tenciona casar-se dirige-se a uma casa londrina para se avistar com o futuro sogro, Avory Hume. Este último recebe o jovem James Answell no seu robusto escritório: os estores são de aço, a lareira de mármore e a porta, em madeira maciça, encontra-se fechada. A prática de arco e flecha, passatempo de Hume, dá o mote para a conversa de circunstância, enquanto as bebidas são servidas. Mas quando Answell se sente desfalecer percebe que acaba de ser drogado. Ao retomar a consciência, descobre que também Hume continua na sala: morto, trespassado por uma flecha. Automaticamente, apesar de todos os seus protestos, Answell é declarado culpado. Havia apenas duas pessoas na sala, a porta estava trancada e os estores descidos – como poderá ele estar inocente? Apenas Sir Henry Merrivale, advogado e detetive amador, acredita em Answell e vai provar em tribunal como se operou este crime aparentemente impossível.
Ao fim de uma tarde de sábado, um jovem que tenciona casar-se dirige-se a uma casa londrina para se avistar com o futuro sogro, Avory Hume. Este último recebe o jovem James Answell no seu robusto escritório: os estores são de aço, a lareira de mármore e a porta, em madeira maciça, encontra-se fechada. A prática de arco e flecha, passatempo de Hume, dá o mote para a conversa de circunstância, enquanto as bebidas são servidas. Mas quando Answell se sente desfalecer percebe que acaba de ser drogado. Ao retomar a consciência, descobre que também Hume continua na sala: morto, trespassado por uma flecha. Automaticamente, apesar de todos os seus protestos, Answell é declarado culpado. Havia apenas duas pessoas na sala, a porta estava trancada e os estores descidos – como poderá ele estar inocente? Apenas Sir Henry Merrivale, advogado e detetive amador, acredita em Answell e vai provar em tribunal como se operou este crime aparentemente impossível.