João Pedro Marques
Biografia
João Pedro Marques nasceu em Lisboa, em 1949. Foi professor do ensino secundário e, depois, durante mais de duas décadas, investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical e Presidente do Conselho Científico desse Instituto, em 2007-2008.
Doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde leccionou durante a década de 1990, é autor de dezenas de artigos sobre temas de história colonial, e de vários livros, dois dos quais publicados em Nova Iorque e Oxford (The Sounds of Silence, 2006; e, em coautoria, Who Abolished Slavery? A debate with João Pedro Marques, 2010).
Em 2010 a Porto Editora publicou o seu primeiro romance, Os Dias da Febre, ao qual se seguiram, em 2012, Uma Fazenda em África (que, com várias edições, constituiu um dos grandes sucessos do ano), em 2014, O Estranho Caso de Sebastião Moncada, em 2015, Do Outro Lado do Mar, em 2017, Vento de Espanha, em 2019, A Aluna Americana, em 2021, O Prazer de Guiar e, em 2023, Até ao Fim da Terra.
Doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde leccionou durante a década de 1990, é autor de dezenas de artigos sobre temas de história colonial, e de vários livros, dois dos quais publicados em Nova Iorque e Oxford (The Sounds of Silence, 2006; e, em coautoria, Who Abolished Slavery? A debate with João Pedro Marques, 2010).
Em 2010 a Porto Editora publicou o seu primeiro romance, Os Dias da Febre, ao qual se seguiram, em 2012, Uma Fazenda em África (que, com várias edições, constituiu um dos grandes sucessos do ano), em 2014, O Estranho Caso de Sebastião Moncada, em 2015, Do Outro Lado do Mar, em 2017, Vento de Espanha, em 2019, A Aluna Americana, em 2021, O Prazer de Guiar e, em 2023, Até ao Fim da Terra.
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A Culpa do Homem Branco
Uma resposta aos que querem envenenar os manuais escolares dos nossos filhos e assombrar a memória coletiva reduzindo os Descobrimentos e o Império Colonial a episódios sangrentos ou iníquos.
Em Dezembro de 2023, de passagem por Lisboa, o historiador britânico Simon Sebag Montefiore disse que há muita gente a querer envenenar a História, a ir ao passado à procura de crimes e a olhar para esse passado pelos padrões de hoje. Montefiore tem razão. Contudo, ter-lhe-á faltado dizer que a gente a que se refere não se limita a olhar erradamente para o passado, quer, também, construir uma narrativa que condicione o futuro. E tem geralmente duas formas de o fazer. A primeira, é através do debate e do esforço para influenciar a opinião pública; a segunda, mais insidiosa e difícil de contrariar, é através do ensino de crianças e adolescentes. Num caso ou no outro, essas pessoas tentam, aqui em Portugal, impor uma memória negativa do que foram o império português e a acção do homem branco no mundo.
Este livro confronta directamente essa venenosa narrativa. Pergunta ao leitor se quer que a memória do nosso império fique reduzida a um sentimento de culpa e de vergonha, e tenta fornecer-lhe elementos e argumentos históricos para escapar a essa armadilha política e ideológica.
Em Dezembro de 2023, de passagem por Lisboa, o historiador britânico Simon Sebag Montefiore disse que há muita gente a querer envenenar a História, a ir ao passado à procura de crimes e a olhar para esse passado pelos padrões de hoje. Montefiore tem razão. Contudo, ter-lhe-á faltado dizer que a gente a que se refere não se limita a olhar erradamente para o passado, quer, também, construir uma narrativa que condicione o futuro. E tem geralmente duas formas de o fazer. A primeira, é através do debate e do esforço para influenciar a opinião pública; a segunda, mais insidiosa e difícil de contrariar, é através do ensino de crianças e adolescentes. Num caso ou no outro, essas pessoas tentam, aqui em Portugal, impor uma memória negativa do que foram o império português e a acção do homem branco no mundo.
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bibliografia
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