João Lourenço Roque
Biografia
João Lourenço Roque nasceu em outubro de 1945, no lugar de Calvos, remota e quase perdida aldeia da Beira Baixa, pertencente à freguesia de Sarzedas (concelho e distrito de Castelo Branco). Aldeia de pastores e camponeses, à beira do rio Ocreza, afluente do Tejo.
Fez os estudos primários nas Teixugueiras e em S. Domingos. Após quatro anos de caminhadas, surpresas e alegrias rumou à cidade, onde decorreram e ficaram sete anos de juventude e estudos liceais. De Castelo Branco partiu aos 17 anos, com destino a Coimbra e ao futuro, carregado de sonhos e ilusões. Durante algumas décadas, aprendeu e ensinou História na Universidade, onde se licenciou, doutorou e foi Professor Catedrático. Exerceu diversos cargos nas áreas da gestão universitária. Foi Presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Letras (1990-1996) e Vice-Reitor (1996-1998). Para além dos trabalhos de natureza científica, centrados na história social, aventurou-se nos domínios da "escrita poética".
De Coimbra a Castelo Branco, do rio Mondego ao rio Ocreza, se foram tecendo e desfazendo os caminhos, as vivências e as memórias de ontem e de amanhã, na confluência surpreendente de múltiplas razões e emoções.
Fez os estudos primários nas Teixugueiras e em S. Domingos. Após quatro anos de caminhadas, surpresas e alegrias rumou à cidade, onde decorreram e ficaram sete anos de juventude e estudos liceais. De Castelo Branco partiu aos 17 anos, com destino a Coimbra e ao futuro, carregado de sonhos e ilusões. Durante algumas décadas, aprendeu e ensinou História na Universidade, onde se licenciou, doutorou e foi Professor Catedrático. Exerceu diversos cargos nas áreas da gestão universitária. Foi Presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Letras (1990-1996) e Vice-Reitor (1996-1998). Para além dos trabalhos de natureza científica, centrados na história social, aventurou-se nos domínios da "escrita poética".
De Coimbra a Castelo Branco, do rio Mondego ao rio Ocreza, se foram tecendo e desfazendo os caminhos, as vivências e as memórias de ontem e de amanhã, na confluência surpreendente de múltiplas razões e emoções.
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Digressões Interiores 3
«Percorrida a viagem interpelante de transmissão de saber (e de sentir) a várias gerações de jovens, o viandante regressa ao tempo longo e profundo de Calvos, uma aldeia do interior beirão, à procura do colo acolhedor dos seus ascendentes e aos ritmos cíclicos da natureza mãe. O rio Ocreza dá-lhe as boas-vindas e oferece-lhe a água renovadora da energia vital que o impulsionava, em ritmo rápido, na escalada das árvores onde vislumbrava horizontes largos de paisagens infinitas. A cotovia encanta-o com a sua melodia, ao mesmo tempo que lhe traz à memória uma mistura de sentimentos que o fazem sorrir, numa expressão facial única, ou mergulhar numa profunda tristeza de perda e luto.»
Margarida Sobral Neto
Margarida Sobral Neto