João Borges da Cunha
Biografia
Nasceu em Lisboa em 1973. Autor de teatro, poesia e ficção. Prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian pelo livro Amor de Miraflores. Publicou com Jorge Fazenda Lourenço o ensaio Corpo Arquitectura Poema, Leituras inter-artes na poesia de Jorge de Sena. As peças Ain’t Miss Saint e A Caridade às Portas, de que é autor, foram encenadas e interpretadas por Sofia Borges na Livraria Ler Devagar, em Lisboa, e na Casa de Teatro de Sintra. M.J.K’s One Hundred Talks on Mary Jane Kelly, poesia, foi publicado no Reino Unido pela Austin Macauley Publishers em 2022. Arquiteto pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Doutorado em Estudos de Cultura pela Universidade Católica Portuguesa. Professor de Arquitetura.
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«Os narradores de histórias são todos uns mentideros. Mentirosinhos-ões. Não faças caso - respondeu David.»
Folhas volantes eram, em poucas palavras, livros miúdos. Surgiram em Inglaterra no século XVI com o nome de chapbooks, não demorando a adentrarem-se noutras geografias e a serem traduzidas com outros nomes. Estas miudezas variavam de tamanho, eram mais acessíveis ao bolso e exibiam, alguns diriam, beleza simples, despojada e despretensiosa, tornando-as charmosas e encantadoras. Eram também volantes na circulação: as folhas, frequentemente manuseadas, passadas de mão em mão, guardadas e retiradas de bolsos ao longo de gerações, tornavam- se frágeis e efémeras.
Textos Volantes é uma coleção que quer resgatar e reavivar em Portugal o género literário das folhas volantes, publicando anualmente um texto original, de preferência de autores(as) ainda não publicados(as) e/ou que pertencem a grupos sub-representados nas literaturas de expressão portuguesa.
Folhas volantes eram, em poucas palavras, livros miúdos. Surgiram em Inglaterra no século XVI com o nome de chapbooks, não demorando a adentrarem-se noutras geografias e a serem traduzidas com outros nomes. Estas miudezas variavam de tamanho, eram mais acessíveis ao bolso e exibiam, alguns diriam, beleza simples, despojada e despretensiosa, tornando-as charmosas e encantadoras. Eram também volantes na circulação: as folhas, frequentemente manuseadas, passadas de mão em mão, guardadas e retiradas de bolsos ao longo de gerações, tornavam- se frágeis e efémeras.
Textos Volantes é uma coleção que quer resgatar e reavivar em Portugal o género literário das folhas volantes, publicando anualmente um texto original, de preferência de autores(as) ainda não publicados(as) e/ou que pertencem a grupos sub-representados nas literaturas de expressão portuguesa.