Joana Villaverde
Biografia
Artista plástica, nasceu em Lisboa, em 1970. Vive e trabalha em Avis desde 2012.
Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian para a residência Location One em Nova Iorque (2010/11). Foi artista residente na Guest House da Fundação Qattan em Ramallah (2014). Foi selecionada pela EUNIC-European Union National Institutes for Culture para participar no workshop Rethink Palestine, em Jericó, na Palestina (2015). Em Dezembro 2015 participou na conferência "Walter Benjamin in Palestine", em Ramallah, na Palestine.
Desde 2016 está a desenvolver o projeto Mar com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Grupo Bensaúde.
Colabora regularmente em teatro, com a criação de cenografias para produções apresentadas em vários teatros nacionais. É responsável pelos desenhos/ilustrações dos cartazes e programas mensais do Teatro do Bairro. É coautora, com Mafalda Ivo Cruz, do livro Emma (Cavalo de Ferro). É coautora, com ilustrações suas, de Tia Mira (Libelinha, uma chancela Livros Cotovia).
Em 2018, inaugura o seu atelier Officina Mundi, em Avis. O seu trabalho está representado na Colecção MAAT-Fundação EDP, quARTel Colecção Fernando Ribeiro, Diocese de Beja e em várias colecções particulares em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Reino Unido, Estados Unidos da América e Palestina.
Colabora regularmente em teatro, com a criação de cenografias para produções apresentadas em vários teatros nacionais. É responsável pelos desenhos/ilustrações dos cartazes e programas mensais do Teatro do Bairro. É coautora, com Mafalda Ivo Cruz, do livro Emma (Cavalo de Ferro). É coautora, com ilustrações suas, de Tia Mira (Libelinha, uma chancela Livros Cotovia).
Em 2018, inaugura o seu atelier Officina Mundi, em Avis. O seu trabalho está representado na Colecção MAAT-Fundação EDP, quARTel Colecção Fernando Ribeiro, Diocese de Beja e em várias colecções particulares em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Reino Unido, Estados Unidos da América e Palestina.
partilhar
Em destaque VER +
Animals' Nightmare
O Alentejo onde vivo, as oliveiras, o Mediterrâneo,
o calor, as pessoas empurraram-me para a Palestina.
Este livro foi publicado a propósito da residência artística de Joana Villaverde na Qatan Foundation, em Ramallah, na
Palestina (Junho-Julho 2014). Da residência resultaram duas exibições da exposição «Animals’ Nightmare»: na cavalariça
do futuro Fórum Cultural de Avis (Abril-Maio 2015) e na Appleton Square, em Lisboa (Janeiro-Fevereiro 2016).
Este texto é sobre um trabalho na vida, ou vice-versa, não faço distinções. A experiência, o que vi e vivi durante as
minhas estadas na Palestina. Experiência que fez transformar o trabalho, a forma como o devia apresentar, como o
devia dar a ver, como o devia fazer.
Este trabalho é sobre dignidade. Quis mostrar aquilo que vi, que senti, mostrar como a vida não se passa igual em todos os lugares. Este trabalho é sobre pessoas, é sobre a vida, é sobre a morte, é sobre como a vida e a morte estão tão perto. Em forma de livro sinto que devia contar uma história, como se contam as histórias aos meninos à noite. É o que tento fazer aqui, só que esta história não é só para meninos. Tento explicar o que me leva, o que me levou a amar a Palestina. [Joana Villaverde]
Edição trilingue: português-inglês-árabe (português para inglês: Melinda Eltenton; português para árabe: Shahd Wadi).
Este trabalho é sobre dignidade. Quis mostrar aquilo que vi, que senti, mostrar como a vida não se passa igual em todos os lugares. Este trabalho é sobre pessoas, é sobre a vida, é sobre a morte, é sobre como a vida e a morte estão tão perto. Em forma de livro sinto que devia contar uma história, como se contam as histórias aos meninos à noite. É o que tento fazer aqui, só que esta história não é só para meninos. Tento explicar o que me leva, o que me levou a amar a Palestina. [Joana Villaverde]
Edição trilingue: português-inglês-árabe (português para inglês: Melinda Eltenton; português para árabe: Shahd Wadi).