Javier Tomeo
Biografia
Javier Tomeo Estoiro (Quicena, Huesca, 9 de setembro de 1932 — Barcelona, 22 de junho de 2013) foi um escritor e dramaturgo espanhol.
Licenciou-se em Direito e Criminología na Universidade de Barcelona.
Nos anos cinquenta escreveu literatura popular sob o pseudónimo de «Frantz Keller» para a Editorial Bruguera: alguns romances do oeste, de terror e inclusive uma História da escravatura, bem como outras obras com pseudónimos de origem anglófona.
Em 1967 publicou o seu primeiro romance «sério».
Obteve em 1971 o prémio de romance curto com Cidade de Barbastro. Na década de setenta apareceram outros títulos como O castelo da carta criptografada.
Nos anos oitenta deixou alguns romances como Diálogo em re maior e Amado monstro, e seu universo literário cresceu nos anos noventa com a publicação de numerosos livros: O gallitigre (1990), O crime do cinema Oriente (1995), Os mistérios da ópera (1997), Napoleón VII (1999) ou Contos perversos (2002), entre outros.
Vivia só. Não tinha irmãos. Não teve filhos.
Nos últimos meses da sua vida teve múltiplas complicações de diabetes e faleceu aos 80 anos com uma grave infeção no Hospital Sagrado Coração de Barcelona.
A 26 de junho de 2013 celebrou-se em Barcelona um funeral laico. O 27 de junho foi enterrado no cemitério de Quicena.
Licenciou-se em Direito e Criminología na Universidade de Barcelona.
Nos anos cinquenta escreveu literatura popular sob o pseudónimo de «Frantz Keller» para a Editorial Bruguera: alguns romances do oeste, de terror e inclusive uma História da escravatura, bem como outras obras com pseudónimos de origem anglófona.
Em 1967 publicou o seu primeiro romance «sério».
Obteve em 1971 o prémio de romance curto com Cidade de Barbastro. Na década de setenta apareceram outros títulos como O castelo da carta criptografada.
Nos anos oitenta deixou alguns romances como Diálogo em re maior e Amado monstro, e seu universo literário cresceu nos anos noventa com a publicação de numerosos livros: O gallitigre (1990), O crime do cinema Oriente (1995), Os mistérios da ópera (1997), Napoleón VII (1999) ou Contos perversos (2002), entre outros.
Vivia só. Não tinha irmãos. Não teve filhos.
Nos últimos meses da sua vida teve múltiplas complicações de diabetes e faleceu aos 80 anos com uma grave infeção no Hospital Sagrado Coração de Barcelona.
A 26 de junho de 2013 celebrou-se em Barcelona um funeral laico. O 27 de junho foi enterrado no cemitério de Quicena.
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O Castelo da Carta Cifrada
Desde a sua estreia, em 1967, Javier Tomeo tem vindo sucessivamente a impor-se como um dos nomes imprescindíveis da nova narrativa espanhola. Mais uma vez o confirma plenamente com O Castelo da Carta Cifrada, romance escrito com um humor que muitas vezes evoca uma inesperada colisão entre Kafka e Buñuel. A crítica espanhola acolheu-o com unânime aplauso, qualificando-o como «inesquecível», «um prodígio de linguagem», «uma obra-prima». Também noutros países a crítica reagiu com grande entusiasmo, em especial na Alemanha, onde Javier Tomeo se tornou um «escritor de culto». O Castelo da Carta Cifrada mostrará ao leitor português que é inteiramente merecido o facto de Tomeo ser um dos romancistas espanhóis mais traduzidos nos últimos anos.