Jaime Freire
Biografia
Jaime Freire é escritor, ensaísta e advogado, publicou, entre outros, os livros de ficção: O Homem da Superfície (Editorial Escritor, 1997), Conversa na Ilha da Jana (Black Sun Editores, 1998), Os Dragões de Komodo (Black Sun Editores, 2001), Any Time is Tee Time e outras histórias (Angelus Novus, 2003), A Japonesa Nua (Ed. Autor, 2009) e Mata! Mata! – A Viagem de Wargus (Douda Correria, 2021). E de não ficção diversos ensaios curtos nas revistas Julgar Online (ASJP) e Investigação Criminal, Ciências Criminais e Forenses (ASFICPJ) (entre 2013 e 2022).
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Um Rádio para Ouvir Londres
«Um Rádio para Ouvir Londres» é um ensaio sobre o Direito policial e criminal nazi. Na construção deste trabalho, e dada a sua natureza crítica, o Autor procurou a ilustração de pensadores ligados a outras matérias, e não apenas o auxílio da ciência do Direito, para melhor expor a sua ideia: a de que o Direito da Alemanha nacional socialista deve ser recordado e pensado hoje à luz dos princípios justos e dos valores das culturas dos Estados de Direito Democráticos para evitar o regresso e a repetição do não-Direito de um Estado totalitário e bárbaro, sem respeito pelos direitos humanos fundamentais, como foi a distopia do III Reich (e a ditadura de Stalin).
Desgraçadamente a atual Guerra na Ucrânia, com a invasão russa iniciada em 24 de fevereiro de 2022, invasão injusta e sem jus in bello (e em nome, precisamente, de uma pretensa desnazificação), despertou estes fantasmas que se consideravam já mortos no Ocidente (não olvidando a perigosa ascensão de movimentos extremistas — neonazis, neofascistas e outros — na Europa) e colocou em crise a leve retórica da paz dos nossos dias depois de 1945.»
Desgraçadamente a atual Guerra na Ucrânia, com a invasão russa iniciada em 24 de fevereiro de 2022, invasão injusta e sem jus in bello (e em nome, precisamente, de uma pretensa desnazificação), despertou estes fantasmas que se consideravam já mortos no Ocidente (não olvidando a perigosa ascensão de movimentos extremistas — neonazis, neofascistas e outros — na Europa) e colocou em crise a leve retórica da paz dos nossos dias depois de 1945.»