Isabel Freire
Biografia
Isabel Freire é investigadora auxiliar no projeto «Mulheres e Associativismo em Portugal, 1914-1974», desenvolvido no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. (projeto PTDC/HAR-HIS/29376/2017). Trabalhou como jornalista entre 1999 e 2012 (Expresso, Público, Diário de Notícias, Grande Reportagem e Visão), investigando preferencialmente a sexualidade e o género. É autora de Amor e Sexo no Tempo de Salazar (Esfera dos Livros, 2010); de Fantasias Eróticas – Segredos das Mulheres Portuguesas (Esfera dos Livros, 2007); e de Damas d’Ama (2003), texto dramático sobre gravidez na adolescência em comunidades afrodescendentes da Grande Lisboa. É coautora e jornalista do documentário Enxoval (Prémio Melhor Filme Português sobre Arte 2013, Festival Temps d’Images).
partilhar
Em destaque VER +
Sexualidades Media e Revolução dos Cravos
Que temas da intimidade afetiva e sexual entram na agenda mediática com a chegada da Revolução dos Cravos?
Amor livre, feminismo, homossexualidade, pornografia, educação sexual, contraceção, aborto e terapia sexual são alguns dos assuntos identificados numa amostra de 1 500 artigos rastreados entre 1968 e 1978, em quatro publicações: Diário de Lisboa, Expresso, Crónica Feminina e Modas & Bordados. Para além desta análise quantitativa que reflete sobre a evolução dos discursos acerca da sexualidade na transição para a democracia, analisa-se qualitativamente a polémica gerada por uma carta enviada à Modas & Bordados, no pós-revolução.
Gisela, uma jovem de 14 anos, inicia-se sexualmente na noite de 25 de abril de 1974, contagiada pela celebração da liberdade nas ruas de Lisboa. As leitoras da revista não ficam indiferentes. Ao longo de ano e meio discutem o direito à sexualidade feminina e a sua importância para a construção democrática. O estudo da agenda mediática das sexualidades neste momento de mudança política e social é um contributo para a reflexão sobre a cidadania da intimidade em Portugal, em (re)equação permanente até aos nossos dias.
Amor livre, feminismo, homossexualidade, pornografia, educação sexual, contraceção, aborto e terapia sexual são alguns dos assuntos identificados numa amostra de 1 500 artigos rastreados entre 1968 e 1978, em quatro publicações: Diário de Lisboa, Expresso, Crónica Feminina e Modas & Bordados. Para além desta análise quantitativa que reflete sobre a evolução dos discursos acerca da sexualidade na transição para a democracia, analisa-se qualitativamente a polémica gerada por uma carta enviada à Modas & Bordados, no pós-revolução.
Gisela, uma jovem de 14 anos, inicia-se sexualmente na noite de 25 de abril de 1974, contagiada pela celebração da liberdade nas ruas de Lisboa. As leitoras da revista não ficam indiferentes. Ao longo de ano e meio discutem o direito à sexualidade feminina e a sua importância para a construção democrática. O estudo da agenda mediática das sexualidades neste momento de mudança política e social é um contributo para a reflexão sobre a cidadania da intimidade em Portugal, em (re)equação permanente até aos nossos dias.
bibliografia
- ordenação
- Data Edição
- Ranking
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
20,50€
Imprensa de Ciências Sociais