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Memórias de Pomarchão
Quando o Sr. Frederico Villar, proprieta´rio da Casa de Pomarcha~o em Ponte de Lima, me deu a conhecer o interior do solar que habitava e cuja posse na sua fami´lia remonta ao se´culo XVI, a` medida que eu observava as pec¸as expostas, ia ouvindo as suas explicac¸o~es: aquele e´ o retrato da minha ma~e e da minha tia..., este e´ o brasa~o da minha fami´lia..., passa´vamos aqui as fe´rias de vera~o..., ja´ va´rias pessoas escreveram sobre a casa, por ser um edifi´cio classi cado e porque o meu antepassado que no se´culo XVIII, mandou edi car a capela, a torre e a varanda, foi bispo de Luanda e posteriormente do Rio de Janeiro...
Enquanto o escutava, o meu interesse e curiosidade aumentavam e, apo´s o nal da visita ao admirar o solar, dei por mim a pensar nas pessoas que ali viveram, deixando memo´rias das suas vidas entranhadas naquelas paredes. Recordei uma frase dita pelo proprieta´rio..., ja´ va´rias pessoas escreveram sobre a casa... e surgiu- me enta~o a pergunta: «E sobre as pessoas, algue´m escreveu sobre as pessoas que nela habitaram ou habitam?» Essa questa~o fez nascer a ideia de escrever sobre as pessoas de Pomarcha~o, atrave´s das lembranc¸as que o Sr. Frederico Villar guardava das fe´rias de vera~o da sua infa^ncia passadas naquele local.
A sugesta~o foi bem acolhida, tendo surgido assim esta narrativa, que decorre no vera~o de 1948 e onde Frederico Villar enta~o com 10 anos, assume o papel de narrador e personagem principal.
Enquanto o escutava, o meu interesse e curiosidade aumentavam e, apo´s o nal da visita ao admirar o solar, dei por mim a pensar nas pessoas que ali viveram, deixando memo´rias das suas vidas entranhadas naquelas paredes. Recordei uma frase dita pelo proprieta´rio..., ja´ va´rias pessoas escreveram sobre a casa... e surgiu- me enta~o a pergunta: «E sobre as pessoas, algue´m escreveu sobre as pessoas que nela habitaram ou habitam?» Essa questa~o fez nascer a ideia de escrever sobre as pessoas de Pomarcha~o, atrave´s das lembranc¸as que o Sr. Frederico Villar guardava das fe´rias de vera~o da sua infa^ncia passadas naquele local.
A sugesta~o foi bem acolhida, tendo surgido assim esta narrativa, que decorre no vera~o de 1948 e onde Frederico Villar enta~o com 10 anos, assume o papel de narrador e personagem principal.