Inês Leitão
Biografia
Inês Leitão nasceu a 1 de julho de 1981, em Lisboa. É licenciada em Estudos Anglo-Americanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em julho de 2008, foi uma das vencedoras da iniciativa dos Artistas Unidos «Isto não é um concurso», com a peça A Última História de Werther. No mesmo ano, publicou a sua primeira história infantil, Pitopeca em África: História de Uma Missão em Maputo. Foi eleita pela Elle Portugal um dos 20 novos talentos para o futuro da dramaturgia portuguesa. É autora do Manifesto Pela Saída de Emergência e do Manifesto Pela Utilização de Transportes Públicos, encenados no projeto Coro das Vontades, no Teatro Maria Matos, em 2012. Em 2014, editou o livro Se o Meu Corpo Fosse Um Homem. É autora de guiões de vários documentários nacionais e internacionais. Atualmente exerce funções de produtora na ID Produções Criativas.
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A Maternidade Não é para Meninos
Ter um filho é uma jornada extraordinária e única, mas também dura, com constantes provas de entrega, esforço e superação. Uma das etapas mais delicadas nesta viagem é a do pós-parto, com tudo o que envolve de desequilíbrios hormonais, transformações físicas e emoções ao rubro. Na maior parte dos casos, ultrapassamos esse período sem memória de como era a nossa vida antes de trazermos ao mundo o ser minúsculo e mágico que ocupou a nossa barriga durante nove meses para nos ocupar o coração para sempre.
No entanto, o pós-parto pode tornar-se um buraco negro para o qual somos puxadas logo depois do nascimento do bebé ou uma espécie de casulo onde nos refugiamos até ao dia em que a luz finalmente irrompe e a normalidade regressa. O pós-parto não é um conto de fadas. Se for bem preparado e gerido, também não tem de ser um pesadelo. Não existe fórmula mágica que anule as dores, inseguranças e incertezas próprias dessa fase, mas há experiências, partilhas e conselhos que podem torná-la mais leve e com menos sofrimento.
É o que pretende o presente testemunho de uma mãe, com a ajuda de uma médica. Porque a maternidade não é mesmo para meninos, este livro é como uma mão estendida a todas as mulheres que acabaram de ser mães ou estão prestes a sê-lo.
No entanto, o pós-parto pode tornar-se um buraco negro para o qual somos puxadas logo depois do nascimento do bebé ou uma espécie de casulo onde nos refugiamos até ao dia em que a luz finalmente irrompe e a normalidade regressa. O pós-parto não é um conto de fadas. Se for bem preparado e gerido, também não tem de ser um pesadelo. Não existe fórmula mágica que anule as dores, inseguranças e incertezas próprias dessa fase, mas há experiências, partilhas e conselhos que podem torná-la mais leve e com menos sofrimento.
É o que pretende o presente testemunho de uma mãe, com a ajuda de uma médica. Porque a maternidade não é mesmo para meninos, este livro é como uma mão estendida a todas as mulheres que acabaram de ser mães ou estão prestes a sê-lo.