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Táwapayêra
Talvez tenha sido quando vi pela primeira vez a pintura de Júlio Pomar O banho das crianças no Tuatuari que soube que um dia viria a conhecer a Amazónia: que, entretanto, se tornaria para mim lugar privilegiado de imaginação e alegria, sempre renovadas.
[Alexandre Melo]
A exposição Táwapayêra (28.10.2017 - 04.02.2018), com curadoria de Alexandre Melo, no Atelier-Museu Júlio Pomar, está integrada no programa Passado e Presente - Lisboa, Capital Ibero-Americana da Cultura 2017 e tem como ponto de partida as obras que Júlio Pomar realizou a partir da sua experiência no território da Amazónia, mais precisamente junto da tribo Yawalapiti, localizada no Xingu, em 1988.
Pomar foi à Amazónia no contexto da rodagem do filme Kuarup, de Ruy Guerra, baseado no romance homónimo de António Callado. Pensando que ia apenas permanecer uns dias no território, acaba por ficar cerca de um mês, alojandose numa tenda, junto da tribo - o que permitiu ao artista partilhar intensas experiências com os seus elementos, apreciar os seus hábitos e modos de vivência.
[Sara Antónia Matos]
A uma selecção de obras amazónicas de Júlio Pomar - três pinturas e uma série de desenhos nunca antes mostrados - juntam-se obras inéditas - feitas ou seleccionadas de propósito para esta ocasião -, por três artistas da segunda década do novo século: Dealmeida Esilva, Igor Jesus e Tiago Alexandre. Neles reconheço - como em tantos momentos da trajectória de Pomar - a energia vital, a liberdade criativa, a ausência de medo e o sentido (ético, mais que formal) da transgressão, que fazem o essencial do que me move no mundo da arte.
[Alexandre Melo]
Os desenhos que se mostram nesta exposição são uma selecção dos cadernos trazidos do Xingu. A esferográfica, o marcador e o lápis foram os meios utilizados. Estes esboços e apontamentos serviram, sobretudo, para captar e compreender gestos, movimentos de grupo e rituais que o pintor viria a reelaborar posteriormente, com recurso à cor.
[Pedro Faro]
[Alexandre Melo]
A exposição Táwapayêra (28.10.2017 - 04.02.2018), com curadoria de Alexandre Melo, no Atelier-Museu Júlio Pomar, está integrada no programa Passado e Presente - Lisboa, Capital Ibero-Americana da Cultura 2017 e tem como ponto de partida as obras que Júlio Pomar realizou a partir da sua experiência no território da Amazónia, mais precisamente junto da tribo Yawalapiti, localizada no Xingu, em 1988.
Pomar foi à Amazónia no contexto da rodagem do filme Kuarup, de Ruy Guerra, baseado no romance homónimo de António Callado. Pensando que ia apenas permanecer uns dias no território, acaba por ficar cerca de um mês, alojandose numa tenda, junto da tribo - o que permitiu ao artista partilhar intensas experiências com os seus elementos, apreciar os seus hábitos e modos de vivência.
[Sara Antónia Matos]
A uma selecção de obras amazónicas de Júlio Pomar - três pinturas e uma série de desenhos nunca antes mostrados - juntam-se obras inéditas - feitas ou seleccionadas de propósito para esta ocasião -, por três artistas da segunda década do novo século: Dealmeida Esilva, Igor Jesus e Tiago Alexandre. Neles reconheço - como em tantos momentos da trajectória de Pomar - a energia vital, a liberdade criativa, a ausência de medo e o sentido (ético, mais que formal) da transgressão, que fazem o essencial do que me move no mundo da arte.
[Alexandre Melo]
Os desenhos que se mostram nesta exposição são uma selecção dos cadernos trazidos do Xingu. A esferográfica, o marcador e o lápis foram os meios utilizados. Estes esboços e apontamentos serviram, sobretudo, para captar e compreender gestos, movimentos de grupo e rituais que o pintor viria a reelaborar posteriormente, com recurso à cor.
[Pedro Faro]