Gisela Gracias Ramos Rosa
Biografia
Gisela Gracias Ramos Rosa (Maputo,1964), perita forense, licenciada em Relações Internacionais, mestre em Relações Interculturais e pós-graduada em Migrações Etnicidade e Racismo.
Viu a sua poesia publicada pela primeira vez em 2006 (Editora Labirinto). Colaborou, entretanto, em várias antologias e revistas de poesia. Participou na organização do caderno dedicado a António Ramos Rosa publicado na Revista Cultura Entre Culturas, nº 4, e do caderno dedicado ao mesmo poeta publicado na Revista Nova Águia nº 13 (2014).
Ao seu segundo livro, Tradução das Manhãs, foi atribuído o Prémio Glória de Sant'Anna 2014. Nesse ano foi publicado o seu livro As Palavras Mais Simples com a chancela da Poética Edições. Coordenou a Antologia Poética Clepsydra (Coisas de Ler Editora).
Viu a sua poesia publicada pela primeira vez em 2006 (Editora Labirinto). Colaborou, entretanto, em várias antologias e revistas de poesia. Participou na organização do caderno dedicado a António Ramos Rosa publicado na Revista Cultura Entre Culturas, nº 4, e do caderno dedicado ao mesmo poeta publicado na Revista Nova Águia nº 13 (2014).
Ao seu segundo livro, Tradução das Manhãs, foi atribuído o Prémio Glória de Sant'Anna 2014. Nesse ano foi publicado o seu livro As Palavras Mais Simples com a chancela da Poética Edições. Coordenou a Antologia Poética Clepsydra (Coisas de Ler Editora).
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A Pedra e o Corpo
Se em Tradução das manhãs e O livro das mãos (vencedores em 2014 e 2018 do Prêmio Glória de Sant’Anna 2018) Gisela Gracias Ramos Rosa já vinha pronunciando o seu rigor formal e a economia de meios como recursos para sua pulsação poética, em A pedra e o corpo a autora radicaliza seu estilete, ao conformar uma obra ainda mais burilada e reduzida ao essencial, naquilo que ela persegue desde sempre: a comunicação plena sem rodeios verbais ou adereços de qualquer espécie.
Poesia enxuta, de uma consciência aguda e esmero da linguagem, mescla poemas curtos e diretos, à maneira de João Cabral de Melo Neto comum a densidade interna, em que o tecido íntimo de sua invenção vai cortando na própria epiderme da palavra, fruto de um meticuloso processo de elaboração que confronta o racional e o sensorial, pontos nevrálgicos desua arte.
Ronaldo Cagiano (poeta brasileiro, finalista do Prémio Oceanos 2018), do posfácio
Poesia enxuta, de uma consciência aguda e esmero da linguagem, mescla poemas curtos e diretos, à maneira de João Cabral de Melo Neto comum a densidade interna, em que o tecido íntimo de sua invenção vai cortando na própria epiderme da palavra, fruto de um meticuloso processo de elaboração que confronta o racional e o sensorial, pontos nevrálgicos desua arte.
Ronaldo Cagiano (poeta brasileiro, finalista do Prémio Oceanos 2018), do posfácio