Gabriela Ruivo Trindade
Biografia
Nascida em Lisboa em 1970, Gabriela Ruivo Trindade é formada em Psicologia. Vive em Londres desde 2004. Venceu o Prémio LeYa em 2013 com o seu primeiro romance, Uma Outra Voz (LeYa, 2014), distinguido com o PEN Clube Português Primeira Obra (ex-aequo) em 2015 e publicado no Brasil em 2018 (LeYa – Casa da Palavra). Publicou o conto infantil A Vaca Leitora (D. Quixote, 2016). Tem participado em várias antologias de poesia e conto. Na On y va, publicou o volume de poemas Aves Migratórias (2019), a que se segue o livro, de contos, Espécies Protegidas (2021). Estreou-se na tradução a convite da Sibila Publicações com A Cabana do Tio Tom (Uncle Tom’s Cabin), de Harriet Beecher Stowe, (2020). É colaboradora da Capitolina Revista (www.capitolinabooks.com), publicação dedicada à literatura em língua portuguesa. Dirige a Miúda Children’s Books in Portuguese, uma livraria on-line com sede no Reino Unido, especializada em literatura infantojuvenil escrita em português (www.miudabooks.co.uk). É cofundadora e organizadora do projeto «Mapas do Confinamento», um coletivo de mais de uma centena de escritores e artistas de língua portuguesa (www.mapasdoconfinamento.com). Mantém o blogue https://gabrielaruivo.blogspot.com.
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Espécies Protegidas
Gabriela Ruivo Trindade reúne em Espécies Protegidas contos com mais de uma década e outros mais recentes. A ideia foi uni-los num todo coeso, num registo que permitisse agrupá-los por afinidades estilísticas, mas sem macular a sua individualidade.
O conjunto configura uma classificação taxonómica que vai muito para além da mera tentativa de categorização, permitindo encontrar um fio condutor que investe cada conto de um novo simbolismo, em que a lupa da ciência exacta está lá apenas para distorcer a realidade e introduzir novas dimensões de leitura.
À medida que as diferentes espécies são apresentadas, o leitor apercebe-se de que este é um corpo vivo, um organismo multicelular, um aglomerado de trocas diversas entre os órgãos vitais num tecido social e emocional complexo, espelho da nossa própria humanidade.
O conjunto configura uma classificação taxonómica que vai muito para além da mera tentativa de categorização, permitindo encontrar um fio condutor que investe cada conto de um novo simbolismo, em que a lupa da ciência exacta está lá apenas para distorcer a realidade e introduzir novas dimensões de leitura.
À medida que as diferentes espécies são apresentadas, o leitor apercebe-se de que este é um corpo vivo, um organismo multicelular, um aglomerado de trocas diversas entre os órgãos vitais num tecido social e emocional complexo, espelho da nossa própria humanidade.