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A Opinião e a Multidão
Em finais do século XIX, a teoria social europeia dedica-se à interpretação dos fenómenos colectivos, originando uma nova disciplina: a psicologia das multidões. Os seus fundadores, representantes autorizados pertencentes às ciências francesa e italiana, rapidamente encontram um eco muito grande em toda a Europa.
As pesquisas sobre a natureza a as lógicas da acção colectiva de imediato resultam numa teoria crítica da democracia eleitoral: na era das multidões, a democracia anuncia tempos da irracionalidade e da violência.
É precisamente Gabriel Tarde quem, construindo uma teoria dos sistemas sociais modernos, fundada já não na noção de multidão mas no conceito de público, virá propor o primeiro discurso alternativo acerca das condições e do devir de uma actividade política de massa não violenta e equilibrada.
Simultaneamente, este seu livro irá servir de ponto de partida para uma nova tradição teórica. De Eugène Dupréel a Jean Stoetzel, passando pela ciência social americana, esta obra está na origem dos modernos estudos sobre a opinião pública.
As pesquisas sobre a natureza a as lógicas da acção colectiva de imediato resultam numa teoria crítica da democracia eleitoral: na era das multidões, a democracia anuncia tempos da irracionalidade e da violência.
É precisamente Gabriel Tarde quem, construindo uma teoria dos sistemas sociais modernos, fundada já não na noção de multidão mas no conceito de público, virá propor o primeiro discurso alternativo acerca das condições e do devir de uma actividade política de massa não violenta e equilibrada.
Simultaneamente, este seu livro irá servir de ponto de partida para uma nova tradição teórica. De Eugène Dupréel a Jean Stoetzel, passando pela ciência social americana, esta obra está na origem dos modernos estudos sobre a opinião pública.