François Tavoillot
Biografia
Irmão de Pierre-Henri Tavoillot, François Tavoillot estudou filosofia e éapicultor profissional.
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A Abelha (e o) Filósofo
Este livro é uma soma de conhecimentos e ensina-nos que a Abelha está sempre presente, tanto na cultura ocidental como na cultura oriental. Nesta obra é explicado, passo a passo, através de um caminho cronológico que se inicia no Olimpo e termina na exegese do pensamento neoliberal e nos telhados da Bolsa de Londres. Esta viagem, solidamente argumentada, deixará o leitor estupefacto.
Nesta «maravilhosa viagem dentro da colmeia dos sábios», os irmãos Tavoillot partilham, com os leitores, o seu entusiasmo e a riqueza das suas investigações. A sua escrita é acessível, o seu humor omnipresente à volta dos capítulos com títulos criados à maneira dos tratados para a educação de futuros reis e que, em si, encerram pequenas felicidades. A arquitetura da obra embeleza-se com as saborosas colheitas dos pólens (da vulgarização científico-entomológica) e delicados florilégios (extratos de textos originais que sustentam as teses desenvolvidas).
A obra ensina-nos inúmeras coisas: que todas as civilizações têm medo de perder as abelhas. Já Aristeu, nascido dos amores de Apolo com a ninfa Cirene, havia perdido as suas - felizmente para nós - reencontrou-as; que a abelha pagã tornou-se objeto de debates teológicos apaixonantes, dos quais Santo Ambrósio - patrono dos apicultores - sairá vencedor, e que o inseto foi promovido a vetor da patrística cristã. Símbolo monárquico, depois imperial, republicano, revolucionário, a Abelha é, também, o primeiro ser vivo representado a partir de uma observação microscópica.
A Abelha, mutualista por natureza, inspiradora da arquitetura de Le Corbusier, está, também, na origem do «buzz» da internet. Ao longo das páginas deste maravilhoso livro o leitor tem um sentimento de leitura jubilatória, pois os autores reconhecem e admitem um enorme prazer em escrevê-las e, também, se admiraram com a influência da Abelha no pensamento ocidental.
A obra percorre todas as humanidades e faz a ligação entre um ser familiar e as mais profundas raízes da nossa cultura. Um encontro inacreditável! Ao fechar a última página do livro o leitor sentir-se-á como quem encontra um grande mestre da pedagogia: com muito mais inteligência e conhecimentos. Livros assim só nos fazem bem!
Nesta «maravilhosa viagem dentro da colmeia dos sábios», os irmãos Tavoillot partilham, com os leitores, o seu entusiasmo e a riqueza das suas investigações. A sua escrita é acessível, o seu humor omnipresente à volta dos capítulos com títulos criados à maneira dos tratados para a educação de futuros reis e que, em si, encerram pequenas felicidades. A arquitetura da obra embeleza-se com as saborosas colheitas dos pólens (da vulgarização científico-entomológica) e delicados florilégios (extratos de textos originais que sustentam as teses desenvolvidas).
A obra ensina-nos inúmeras coisas: que todas as civilizações têm medo de perder as abelhas. Já Aristeu, nascido dos amores de Apolo com a ninfa Cirene, havia perdido as suas - felizmente para nós - reencontrou-as; que a abelha pagã tornou-se objeto de debates teológicos apaixonantes, dos quais Santo Ambrósio - patrono dos apicultores - sairá vencedor, e que o inseto foi promovido a vetor da patrística cristã. Símbolo monárquico, depois imperial, republicano, revolucionário, a Abelha é, também, o primeiro ser vivo representado a partir de uma observação microscópica.
A Abelha, mutualista por natureza, inspiradora da arquitetura de Le Corbusier, está, também, na origem do «buzz» da internet. Ao longo das páginas deste maravilhoso livro o leitor tem um sentimento de leitura jubilatória, pois os autores reconhecem e admitem um enorme prazer em escrevê-las e, também, se admiraram com a influência da Abelha no pensamento ocidental.
A obra percorre todas as humanidades e faz a ligação entre um ser familiar e as mais profundas raízes da nossa cultura. Um encontro inacreditável! Ao fechar a última página do livro o leitor sentir-se-á como quem encontra um grande mestre da pedagogia: com muito mais inteligência e conhecimentos. Livros assim só nos fazem bem!