Francisco Xavier da Cruz
Biografia
Francisco Xavier da Cruz [B. LÉZA] nasceu na cidade do Mindelo, ilha de São Vicente, a 3 de dezembro de 1905. Muito cedo manifestou apetência cultural, criatividade, espírito independente e decididamente pedagógico. Certamente uma das grandes referências musicais como autor e executante de enorme relevância; deixando-nos mais de quatrocentas composições de vários tipos: desde solos de violão, coladeiras, valsas, boleros, marchas desportivas e carnavalescas, mazurcas, polcas, sambadas, galopes, fados. Versátil no desenvolvimento da morna-fado, morna-tango e, particularmente mornas; tanto quanto para isso, mandou de propósito construir [o seu violão favorito] em Lisboa, qual deu nome de "Bronze". Contudo, onde mais se notabilizou como compositor foi na construção e modificação da Morna, ao introduzir-lhe o meio-tom, hoje, indiscutivelmente riquíssimo património de Cabo Verde: deu-lhe mais vida, cor, sonhos, essência, cunho próprio. Faleceu a 14 de junho de 1958 na mesma ilha onde nasceu.
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Uma Partícula da Lira Caboverdeana
A presente reedição de Uma Partícula da Lira Caboverdeana, com a primeira saída na cidade da Praia em 1933; não é mais do que a despedida de B. Léza e uma homenagem sentida aos amigos e companheiros com quem partilhou momentos que ficarão inolvidáveis.
Porém, ao longo dos anos no compromisso laboral onde desempenha funções de primeiro-oficial telegrafista na central dos Correios e Telégrafos; primeiramente como director dos correios de São Filipe na ilha do Fogo, anos depois transferido para a capital na ilha de Santiago, a música eleva-se ao jeito que inicia aqui na sua estadia do Sotavento, nova maré de fantásticas composições que irão marcar para sempre o magnífico repertório musical de Cabo Verde.
Assim, Uma Partícula da Lira Caboverdeana, torna-se no presente, uma enorme dádiva, cardápio orientador deste caminho crioulo, verdadeiros amantes do mar entre céu azul, mas de todo, entregues aos doces embalares da Morna.
Porém, ao longo dos anos no compromisso laboral onde desempenha funções de primeiro-oficial telegrafista na central dos Correios e Telégrafos; primeiramente como director dos correios de São Filipe na ilha do Fogo, anos depois transferido para a capital na ilha de Santiago, a música eleva-se ao jeito que inicia aqui na sua estadia do Sotavento, nova maré de fantásticas composições que irão marcar para sempre o magnífico repertório musical de Cabo Verde.
Assim, Uma Partícula da Lira Caboverdeana, torna-se no presente, uma enorme dádiva, cardápio orientador deste caminho crioulo, verdadeiros amantes do mar entre céu azul, mas de todo, entregues aos doces embalares da Morna.
bibliografia
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