Fernanda Pratas
Biografia
Fernanda Pratas foi jornalista nas revistas Marie Claire, Cosmo, Grande Reportagem, 20 Anos e Icon, e colaborou regularmente com os jornais Público e Diário de Notícias. Atualmente é investigadora no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, onde tem como principais áreas de estudo a variação dialetal e diacrónica do português e do caboverdiano.
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Moléstias, Embustes e Pontinhos Amantes
No projeto P.S. (Post Scriptum) desenvolve-se pesquisa sistemática, edição e estudo histórico-linguístico de cartas privadas escritas durante a Idade Moderna em Portugal e em Espanha. Estes documentos são escritos epistolares quase todos eles inéditos, feitos por autores de diferentes proveniências sociais.
Podiam ser amos ou criados, adultos ou crianças, homens ou mulheres, ladrões, soldados, artesãos, padres, militantes políticos e outros tipos de agentes sociais. Em grande parte, a sua epistolografia sobreviveu por razões excecionais, quando os seus percursos se cruzaram com os meios de perseguição da Inquisição e dos tribunais civis, eclesiásticos e militares, instituições que costumavam fazer uso da correspondência privada como prova de delitos.
Em outros casos, já mais raros, as cartas foram preservadas em contexto não criminal, mas foram também trocadas numa interação de bastidores e são enquadráveis em termos situacionais. Estas fontes textuais apresentam frequentemente uma retórica (quase) oral, tematizando assuntos do quotidiano que até hoje não tem sido fácil estudar senão a partir de pequenos exemplos.
Podiam ser amos ou criados, adultos ou crianças, homens ou mulheres, ladrões, soldados, artesãos, padres, militantes políticos e outros tipos de agentes sociais. Em grande parte, a sua epistolografia sobreviveu por razões excecionais, quando os seus percursos se cruzaram com os meios de perseguição da Inquisição e dos tribunais civis, eclesiásticos e militares, instituições que costumavam fazer uso da correspondência privada como prova de delitos.
Em outros casos, já mais raros, as cartas foram preservadas em contexto não criminal, mas foram também trocadas numa interação de bastidores e são enquadráveis em termos situacionais. Estas fontes textuais apresentam frequentemente uma retórica (quase) oral, tematizando assuntos do quotidiano que até hoje não tem sido fácil estudar senão a partir de pequenos exemplos.