Fátima Fonseca
Biografia
Mestre em Administração e Políticas Públicas pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e licenciada em Direito, está a elaborar a tese de doutoramento na área da gestão pública. É Diretora Municipal de Recursos Humanos na Câmara Municipal de Lisboa, tendo anteriormente exercido funções de Diretora Municipal de Serviços Centrais na mesma instituição. Foi Diretora do Gabinete de Modernização Municipal da Câmara Municipal de Amadora, Diretora da Unidade de Desenvolvimento de Modelos e Inovação Organizacional do Instituto para a Inovação na Administração do Estado e jurista na Câmara Municipal de Lisboa onde ingressou no início dos anos 90. Foi advogada, consultora, formadora certificada, participou no Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado e colaborou com o ISCTE como docente nos Cursos de Alta Direção em Administração Pública. É autora de diversos artigos, manuais e capítulos de livros nas suas áreas de especialidade.
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Administração Pública
Várias décadas de investimento em metodologias de qualidade, em novas tecnologias, em programas de desburocratização e simplificação, não têm surtido, na administração pública, o efeito modernizador em larga escala que seria desejável.
Sabemos desde há muito que a mudança que é necessário introduzir não se decreta. Não basta aprovar leis nem introduzir tecnologias para gerar mudanças estruturais no funcionamento da máquina administrativa. Sem uma forte aposta nos aspetos organizacionais, humanos e culturais das estruturas públicas, a mudança ou não acontece, ou não é sustentável, ou é demasiado onerosa para ser eficaz e replicável. Porque investir nas pessoas não pode ser uma consequência das mudanças: é uma condição prévia para que a mudança aconteça com naturalidade.
A mudança cultural necessária ao desenvolvimento de uma nova administração pública não é um mito inalcançável. A principal mensagem deste livro, fruto da experiência académica e profissional dos autores, é que muito do poder para produzir mudanças está nas mãos dos dirigentes e dos trabalhadores públicos. Para fazer melhor, o que é necessário é compreender o seu papel e atuar com persistência, escolhendo os instrumentos apropriados ao seu contexto de atuação, sem estar necessariamente vinculado a modelos predefinidos.
A nova edição deste livro aponta alguns caminhos com potencial transformador que podem ser adotados. Mantendo o equilíbrio entre a compreensão teórica das questões e a dimensão prática, através de exemplos e ferramentas que podem ser inspiradores de novas formas de fazer, o livro pretende ser um apoio para os empreendedores que se aventurem a inovar nas organizações públicas.
Sabemos desde há muito que a mudança que é necessário introduzir não se decreta. Não basta aprovar leis nem introduzir tecnologias para gerar mudanças estruturais no funcionamento da máquina administrativa. Sem uma forte aposta nos aspetos organizacionais, humanos e culturais das estruturas públicas, a mudança ou não acontece, ou não é sustentável, ou é demasiado onerosa para ser eficaz e replicável. Porque investir nas pessoas não pode ser uma consequência das mudanças: é uma condição prévia para que a mudança aconteça com naturalidade.
A mudança cultural necessária ao desenvolvimento de uma nova administração pública não é um mito inalcançável. A principal mensagem deste livro, fruto da experiência académica e profissional dos autores, é que muito do poder para produzir mudanças está nas mãos dos dirigentes e dos trabalhadores públicos. Para fazer melhor, o que é necessário é compreender o seu papel e atuar com persistência, escolhendo os instrumentos apropriados ao seu contexto de atuação, sem estar necessariamente vinculado a modelos predefinidos.
A nova edição deste livro aponta alguns caminhos com potencial transformador que podem ser adotados. Mantendo o equilíbrio entre a compreensão teórica das questões e a dimensão prática, através de exemplos e ferramentas que podem ser inspiradores de novas formas de fazer, o livro pretende ser um apoio para os empreendedores que se aventurem a inovar nas organizações públicas.