E. C. Bentley
Biografia
Edmund Clerihew Bentley nasceu em Londres em 1875. Colaborou como jornalista com várias publicações e em 1905 lançou o seu primeiro volume de poemas. O Último Caso de Trent surgiu em 1913 e alcançou um êxito imediato, surpreendendo com um enredo labiríntico e envolvente que lhe valeu louvores de figuras como Dorothy L. Sayers e fixou o nome de Bentley na história da literatura de mistério. Impulsionado pelo bom acolhimento deste romance, que seria adaptado ao cinema por três vezes, E. C. Bentley publicou em 1936 a sequela O Regresso de Trent. Nesse mesmo ano, e até 1949, assumiu a presidência do Detection Club, tendo sido muito próximo do seu primeiro presidente, o escritor G. K. Chesterton. Faleceu em Londres, em 1956.
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O Último Caso de Trent
Em Wall Street, basta a simples menção do nome Sigsbee Manderson para o valor das ações subir ou descer a pique. É pois com surpresa, mas sem grande tristeza, que é recebida a notícia de que o seu corpo fora encontrado com o cérebro trespassado por uma bala. Quando todos parecem alimentar um forte motivo para assassinar o magnata – desde a sua mulher até um hipotético grupo de sindicalistas descontentes –, o caso parece bloqueado. A importante tarefa de descoberta da verdade caberá ao charmoso artista e detetive amador Philip Trent, uma mente genial com uma forte tendência para se apaixonar. Considerada por Agatha Christie «uma das melhores histórias de detetives jamais escritas» e «uma narrativa de invulgar brilhantismo e charme» por Dorothy L. Sayers, O Último Caso de Trent surgiu em 1913 como um dos exemplos mais originais na história do género policial.