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7 Balas - Dias de Cão
Trindade. Nasci aqui, cresci aqui e é aqui que faço a minha vida. Sou feliz, tenho estabilidade. É uma cidade que sempre me proporcionou oportunidades, e onde pude construir uma carreira e uma família. Mas, como em todas as grandes cidades, há um lado obscuro. Desde pequeno que oiço rumores. Sombras influentes, casas antigas, locais a evitar, pessoas peculiares. É verdade que ocasionalmente aparecem corpos, e escritos estranhos em paredes. Mas que cidade não tem crime? Desde que não nos metamos em problemas, os problemas não nos vêm procurar. Como disse, são apenas rumores…" - Pedro Abrantes, proprietário de ourivesaria no Largo de Santa Rosa.
Trindade. Não suporto mais o cheiro desta cidade. As mortes, os barulhos na noite indiferente. Trindade é um mundo sem lugar. Sem raíz. Os clãs fizeram-na assim. Todos os dias espero o fim desta espiral, enganando-me a cada mudança inocente à espera que acordem esta besta adormecida. Mas eles não a querem desperta. Vivem do seu negrume, alimentam-se do seu silêncio. Às vezes parece uma cidade à deriva no mar e, por momentos, é possível dormir. Mas os tiros regressam à noite, e os barulhos inundam a minha alma como se fosse o primeiro dia." - Oficial Mendes, morto em serviço numa qualquer noite.
Trindade. Debruçada sobre um mar sem nome, estende-se como um labirinto interminável de cimento, asfalto e luzes de néon que brilham numa escuridão quase impenetrável. A maior cidade da costa ocidental domina um horizonte sombrio, ocultando guerras silenciosas entre clãs de criminosos sanguinários, numa procura eterna por supremacia. Entre as trevas que envolvem o submundo da criminalidade organizada, Trindade acolhe uma turba de párias e degenerados, em serviço perpétuo aos seus Senhores - um serviço de lealdade absoluta e extrema violência. Uma colecção de contos sobre uma cidade, um pequeno mundo e as forças hegemónicas que a acorrentam noite após noite.
Trindade. Não suporto mais o cheiro desta cidade. As mortes, os barulhos na noite indiferente. Trindade é um mundo sem lugar. Sem raíz. Os clãs fizeram-na assim. Todos os dias espero o fim desta espiral, enganando-me a cada mudança inocente à espera que acordem esta besta adormecida. Mas eles não a querem desperta. Vivem do seu negrume, alimentam-se do seu silêncio. Às vezes parece uma cidade à deriva no mar e, por momentos, é possível dormir. Mas os tiros regressam à noite, e os barulhos inundam a minha alma como se fosse o primeiro dia." - Oficial Mendes, morto em serviço numa qualquer noite.
Trindade. Debruçada sobre um mar sem nome, estende-se como um labirinto interminável de cimento, asfalto e luzes de néon que brilham numa escuridão quase impenetrável. A maior cidade da costa ocidental domina um horizonte sombrio, ocultando guerras silenciosas entre clãs de criminosos sanguinários, numa procura eterna por supremacia. Entre as trevas que envolvem o submundo da criminalidade organizada, Trindade acolhe uma turba de párias e degenerados, em serviço perpétuo aos seus Senhores - um serviço de lealdade absoluta e extrema violência. Uma colecção de contos sobre uma cidade, um pequeno mundo e as forças hegemónicas que a acorrentam noite após noite.