Diogo Baptista
Biografia
Diogo Baptista iniciou a sua carreira profissional na indústria dos produtos florestais, tendo assumido diversas posições de gestão em empresas nacionais e internacionais. Posteriormente, assumiu funções de gestão do setor segurador, onde permanece atualmente.
Os seus interesses profissionais abrangem os temas de Governance, Estratégia e Modelos de Negócio. o seu percurso profissional tem sido complementado por formação académica avançada, incluindo mestrados na University of Maine (EUA) e no ISEG. É autor de vários artigos publicados em jornais científicos de referência.
Os seus interesses profissionais abrangem os temas de Governance, Estratégia e Modelos de Negócio. o seu percurso profissional tem sido complementado por formação académica avançada, incluindo mestrados na University of Maine (EUA) e no ISEG. É autor de vários artigos publicados em jornais científicos de referência.
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A Crise Bancária em Portugal
Este livro surgiu no seguimento da redação de um artigo que foi publicado no Journal of Economic Policy Reform e tem a seguinte tese: a grave crise financeira que Portugal tem enfrentado nos últimos anos poderá estar relacionada com uma crise bancária que resultou da adesão à moeda única. o euro eliminou o risco de câmbio, mas não os riscos de crédito ou liquidez.
Contudo, os bancos portugueses atuaram nos primeiros anos do euro como se todos estes riscos tivessem sido eliminados. Começaram a bombear quantidades massivas de dinheiro em Portugal. Esses fundos foram obtidos através de empréstimos com taxas de juro baixas contraídos junto de entidades financeiras estrangeiras que operam na zona euro.
A grande liquidez gerada conduziu a ciclos bancários perigosos que tendem a antecipar crises bancárias sendo muitas vezes a origem da sua causa, nomeadamente ciclos de bonança de fluxos de capital e ciclos de crescimento acentuado do crédito seguidos de contração e colapso do crédito.
Estes ciclos tiveram grandes consequências para os bancos e a economia portuguesa. a dívida privada e pública cresceu de forma dramática, ficando o problema bastante agravado quando o Estado português se sentiu obrigado a intervir nos bancos. o país foi depois compelido a tomar medidas extremas para fazer face a níveis de endividamento extraordinários.
Contudo, os bancos portugueses atuaram nos primeiros anos do euro como se todos estes riscos tivessem sido eliminados. Começaram a bombear quantidades massivas de dinheiro em Portugal. Esses fundos foram obtidos através de empréstimos com taxas de juro baixas contraídos junto de entidades financeiras estrangeiras que operam na zona euro.
A grande liquidez gerada conduziu a ciclos bancários perigosos que tendem a antecipar crises bancárias sendo muitas vezes a origem da sua causa, nomeadamente ciclos de bonança de fluxos de capital e ciclos de crescimento acentuado do crédito seguidos de contração e colapso do crédito.
Estes ciclos tiveram grandes consequências para os bancos e a economia portuguesa. a dívida privada e pública cresceu de forma dramática, ficando o problema bastante agravado quando o Estado português se sentiu obrigado a intervir nos bancos. o país foi depois compelido a tomar medidas extremas para fazer face a níveis de endividamento extraordinários.