Diogo Aloendro
Biografia
Diogo Aloendro, pseudónimo, de António Henriques de Matos, nestas incursões da escrita, é natural de uma aldeia próxima da serra do Caramulo. Fica órfão de pai aos oito anos de idade, começando a trabalhar aos onze anos, acabados de fazer, já com a instrução primária concluída.
Trabalhou durante dois anos, até aos treze, nos mais diversos trabalhos ligados à agricultura. Nos seguintes dois anos, exerceu na vila de Vouzela, sede de concelho da sua aldeia, a atividade comercial. Aos quinze anos de idade emigrou para Lisboa onde continuou a mesma atividade comercial, até ser incorporado na vida militar.
Entretanto, e em simultâneo, em regime noturno, concluiu o curso liceal e depois, da vinda da Guiné, o grau de Economista, cuja profissão ainda exerce.
Ingressou no início do ano de 1972, num dos maiores e mais prestigiados Bancos Portugueses, onde trabalhou quase 42 anos. Aqui exerceu, em diversos níveis, as mais qualificadas funções.
Ao longo dos anos, foi encontrando espaço e inspiração para se abstrair das suas responsabilidades profissionais, fazendo incursões no domínio da escrita. Descobriu uma parte de si que não se sentia realizada no universo do trabalho que lhe dava o sustento. Criou, como que uma outra parte, a quem deu o nome de Diogo Aloendro, e com isso pôde conciliar estes dois universos, tão diferentes entre si.
Surgiu, assim, numa altura já entrada da vida, um primeiro livro de poesia, sob o nome de "No Horizonte da Vida", um segundo livro sob o título "Memórias de Um Combatente na Guiné", surgindo agora Sonhos de Uma Criança que Não o Pôde Ser, que relata a sua infância no primeiro terço da sua vida, e cujas memórias, revivendo-as, entendeu partilhar, com quem como ele, partilhou a mesma infância, e principalmente para os seus filhos e netos, para que possam saber do pai e avô, o que ele não conseguiu saber dos dele.
Trabalhou durante dois anos, até aos treze, nos mais diversos trabalhos ligados à agricultura. Nos seguintes dois anos, exerceu na vila de Vouzela, sede de concelho da sua aldeia, a atividade comercial. Aos quinze anos de idade emigrou para Lisboa onde continuou a mesma atividade comercial, até ser incorporado na vida militar.
Entretanto, e em simultâneo, em regime noturno, concluiu o curso liceal e depois, da vinda da Guiné, o grau de Economista, cuja profissão ainda exerce.
Ingressou no início do ano de 1972, num dos maiores e mais prestigiados Bancos Portugueses, onde trabalhou quase 42 anos. Aqui exerceu, em diversos níveis, as mais qualificadas funções.
Ao longo dos anos, foi encontrando espaço e inspiração para se abstrair das suas responsabilidades profissionais, fazendo incursões no domínio da escrita. Descobriu uma parte de si que não se sentia realizada no universo do trabalho que lhe dava o sustento. Criou, como que uma outra parte, a quem deu o nome de Diogo Aloendro, e com isso pôde conciliar estes dois universos, tão diferentes entre si.
Surgiu, assim, numa altura já entrada da vida, um primeiro livro de poesia, sob o nome de "No Horizonte da Vida", um segundo livro sob o título "Memórias de Um Combatente na Guiné", surgindo agora Sonhos de Uma Criança que Não o Pôde Ser, que relata a sua infância no primeiro terço da sua vida, e cujas memórias, revivendo-as, entendeu partilhar, com quem como ele, partilhou a mesma infância, e principalmente para os seus filhos e netos, para que possam saber do pai e avô, o que ele não conseguiu saber dos dele.
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«Prestando a máxima atenção ao que o orador transmitia, sentia-se incapaz de recuperar o fio à meada, pois não discorria qual fosse o tema, e as frases que o orador enviava para a assistência que o escutava com a maior solenidade, que só aos anjos se concedia, podiam adaptar-se a qualquer discurso, quer fosse político, religioso, ou mesmo social, e neste social, cabe tudo o que se possa entender. Por isso decidiu-se, então, instar um dos homens que, a seu lado, se mantinha mais atento, e perguntou:
- Meu caro senhor, que tem estado a dizer este orador?
- Ao que este, respondeu: meu caro, por enquanto não disse nada, tem estado só a falar…
Então, este recém-chegado, retomou o seu caminho e abalou, num abalar rápido, como que querendo recuperar o tempo que ali consumiu, ao procurar integrar-se de algo de importante que ali se estivesse a passar.»
- Meu caro senhor, que tem estado a dizer este orador?
- Ao que este, respondeu: meu caro, por enquanto não disse nada, tem estado só a falar…
Então, este recém-chegado, retomou o seu caminho e abalou, num abalar rápido, como que querendo recuperar o tempo que ali consumiu, ao procurar integrar-se de algo de importante que ali se estivesse a passar.»