David Cayla
Biografia
David Cayla é economista e vice-reitor da Universidade de Angers. Estudou epistemologia e história do pensamento económico na Universidade de Paris 1, onde obteve o grau de doutor em economia no ano de 2007. É defensor de uma economia heterodoxa aberta a outras ciências sociais.
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A Economia do Real
Este livro volta a colocar a economia no centro das ciências sociais e questiona certos automatismos de pensamento que os economistas tanto gostam. As recomendações que traçam tendem a justificar políticas cujos efeitos sociais não são neutros, favorecendo interesses minoritários em vez de construir uma sociedade económica onde a riqueza criada pela maioria beneficie o maior número. A economia já não trata do real. Apesar das suas pretensões científicas, perdeu-se na elaboração de modelos abstratos muitas vezes incapazes de apresentar uma visão adequada do mundo económico e dos seus problemas.
Temos a certeza de que os preços se ajustam à oferta e à procura? A competição traduz-se sempre em maior eficiência? As disfunções do mercado de trabalho explicam o desemprego? As respostas oferecidas pela economia dominante raramente são verificadas na prática. Uma visão económica estreita, centrada numa representação idealizada dos mercados, não apreende a complexidade do mundo tal como é vivido e induz políticas com resultados por vezes desastrosos.
É o caso das políticas agrícolas que geraram um desastre económico, social e ambiental, ou da criação do mercado europeu de carbono que, apesar da complexidade da sua implementação, não conseguiu limitar as emissões de gases de efeito estufa industrial. Esta obra alerta para a necessidade premente de rever profundamente a maneira como o pensamento económico é construído. É urgente uma verdadeira ciência económica que compreenda a realidade, ou seja, a sociedade humana em todas as suas dimensões.
Temos a certeza de que os preços se ajustam à oferta e à procura? A competição traduz-se sempre em maior eficiência? As disfunções do mercado de trabalho explicam o desemprego? As respostas oferecidas pela economia dominante raramente são verificadas na prática. Uma visão económica estreita, centrada numa representação idealizada dos mercados, não apreende a complexidade do mundo tal como é vivido e induz políticas com resultados por vezes desastrosos.
É o caso das políticas agrícolas que geraram um desastre económico, social e ambiental, ou da criação do mercado europeu de carbono que, apesar da complexidade da sua implementação, não conseguiu limitar as emissões de gases de efeito estufa industrial. Esta obra alerta para a necessidade premente de rever profundamente a maneira como o pensamento económico é construído. É urgente uma verdadeira ciência económica que compreenda a realidade, ou seja, a sociedade humana em todas as suas dimensões.