Czeslaw Milosz
Biografia
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1980
Czeslaw Milosz (Seteiniai, 1911 – Cracóvia, 2004) é considerado um dos maiores poetas de sempre e um dos mais influentes intelectuais europeus do século xx.
Nascido na Lituânia ainda sob o império do Czar da Rússia, muda-se com a família para Vilna, na Polónia. Encontra-se em Varsóvia durante a ocupação nazi da cidade, em 1939, publicando a sua poesia em círculos literários clandestinos.
Sobrevive à Segunda Guerra Mundial, testemunhando a devastação da cidade e do seu país. Em 1951, dissidente do novo regime comunista polaco, obtém exílio político em Paris. Remonta a este período a publicação de dois dos mais notáveis e influentes volumes de ensaios da sua vasta obra: A Mente Aprisonada (Ed. Cavalo de Ferro, 2018) e Native Realm. Em 1969, emigra para os Estados Unidos, onde, um ano mais tarde, aceita o convite para lecionar em Berkeley, na Califórnia.
Recebeu inúmeras distinções, entre as quais se contam, em 1978, o importante Prémio Internacional de Literatura Neustadt e, dois anos mais tarde, o Prémio Nobel de Literatura, atribuído pela intransigente clarividência com que expôs a vulnerável condição do homem num mundo de graves conflitos.
Czeslaw Milosz (Seteiniai, 1911 – Cracóvia, 2004) é considerado um dos maiores poetas de sempre e um dos mais influentes intelectuais europeus do século xx.
Nascido na Lituânia ainda sob o império do Czar da Rússia, muda-se com a família para Vilna, na Polónia. Encontra-se em Varsóvia durante a ocupação nazi da cidade, em 1939, publicando a sua poesia em círculos literários clandestinos.
Sobrevive à Segunda Guerra Mundial, testemunhando a devastação da cidade e do seu país. Em 1951, dissidente do novo regime comunista polaco, obtém exílio político em Paris. Remonta a este período a publicação de dois dos mais notáveis e influentes volumes de ensaios da sua vasta obra: A Mente Aprisonada (Ed. Cavalo de Ferro, 2018) e Native Realm. Em 1969, emigra para os Estados Unidos, onde, um ano mais tarde, aceita o convite para lecionar em Berkeley, na Califórnia.
Recebeu inúmeras distinções, entre as quais se contam, em 1978, o importante Prémio Internacional de Literatura Neustadt e, dois anos mais tarde, o Prémio Nobel de Literatura, atribuído pela intransigente clarividência com que expôs a vulnerável condição do homem num mundo de graves conflitos.
Prémios
1980 - Prémio Nobel da Literatura
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A Minha Intenção
Os ensaios coligidos em A Minha Intenção são uma rica amostra da produção ensaística daquele que é um dos maiores poetas e escritores do século XX. Estes textos percorrem uma parte substancial da sua bibliografia, desde os anos cinquenta até praticamente à sua morte, revelando a enorme diversidade de temas e de géneros de que este extraordinário autor se serviu para descrever a sua particular visão do mundo.
Desde a natureza do que é ser europeu até reflexões profundas sobre religião, filosofia e política, Milosz empresta a cada linha destes ensaios uma análise incisiva e pessoal. A evolução do seu estilo, erudito mas aberto, e da sua personalidade, vincada e idiossincrática, transparecem aqui como talvez em mais nenhuma da suas obras.
Nesta seleção única e inédita, o autor sardónico e mordaz da crítica à sedução do comunismo é também o autor deslumbrado e lírico que conta as suas primeiras viagens pela Europa. O loquaz comentador da identidade polaca e dos seus complexos é também o contido crítico literário. O filósofo é também o biógrafo.
Desde a natureza do que é ser europeu até reflexões profundas sobre religião, filosofia e política, Milosz empresta a cada linha destes ensaios uma análise incisiva e pessoal. A evolução do seu estilo, erudito mas aberto, e da sua personalidade, vincada e idiossincrática, transparecem aqui como talvez em mais nenhuma da suas obras.
Nesta seleção única e inédita, o autor sardónico e mordaz da crítica à sedução do comunismo é também o autor deslumbrado e lírico que conta as suas primeiras viagens pela Europa. O loquaz comentador da identidade polaca e dos seus complexos é também o contido crítico literário. O filósofo é também o biógrafo.