Claudia Durastanti
Biografia
Claudia Durastanti (Brooklyn, 1984) é escritora e tradutora. O seu romance de estreia Un giorno verrò a lanciare sassi alla tua finestra, de 2010, venceu o Prémio Mondello Giovanni; em 2013, publicou A Chloe, per le ragioni sbagliate, e em 2016 Cleopatra va in prigione, com traduções previstas em breve em vários países. Foi Italian Fellow in Literature na American Academy de Roma. Conta-se entre os fundadores do Italian Festival of Literature de Londres. Colabora com o jornal La Repubblica e vive em Londres.
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Sempre Estrangeira
Quando tudo cai, permanece, indomável, o amor.
A primeira pergunta que lhe fazem sempre é como aprendeu a falar e, logo a seguir, em que língua sonha. Filha de pai e mãe surdos que se separaram pouco depois de terem os filhos, a protagonista deste livro viveu uma infância verdadeiramente febril, sempre a andar de um lado para o outro - de Brooklyn, em Nova Iorque, para Basilicata, uma aldeiazinha em Itália - e da mãe para o pai; mas, tal como uma planta obstinada, foi capaz de criar raízes em todo o lado e, já adulta, acabou por replicar este comportamento migratório, fosse por causa dos estudos, da emancipação, do inescapável amor.
Sempre Estrangeira é a história de uma educação sentimental contemporânea, desorientada pelo passado e pela consciência das diferenças físicas, das distinções sociais, da pertença a um lugar. Parte memória, parte narrativa culta e romanesca, é uma viagem fascinante em busca da auto-afirmação, na qual a geografia, a arte e a linguagem são simultaneamente armas de revolta e de redenção.
A primeira pergunta que lhe fazem sempre é como aprendeu a falar e, logo a seguir, em que língua sonha. Filha de pai e mãe surdos que se separaram pouco depois de terem os filhos, a protagonista deste livro viveu uma infância verdadeiramente febril, sempre a andar de um lado para o outro - de Brooklyn, em Nova Iorque, para Basilicata, uma aldeiazinha em Itália - e da mãe para o pai; mas, tal como uma planta obstinada, foi capaz de criar raízes em todo o lado e, já adulta, acabou por replicar este comportamento migratório, fosse por causa dos estudos, da emancipação, do inescapável amor.
Sempre Estrangeira é a história de uma educação sentimental contemporânea, desorientada pelo passado e pela consciência das diferenças físicas, das distinções sociais, da pertença a um lugar. Parte memória, parte narrativa culta e romanesca, é uma viagem fascinante em busca da auto-afirmação, na qual a geografia, a arte e a linguagem são simultaneamente armas de revolta e de redenção.