Cláudia Clemente
Biografia
Arquiteta de formação, estudou cinema em Barcelona e Lisboa e divide o seu trabalho atual entre a escrita e a realização cinematográfica, a ficção e os documentários. Publicou dois livros de contos, O Caderno Negro (2003) e A Fábrica da Noite (2010), e a peça Londres (2012), vencedora do Grande Prémio de Teatro da S.P.A./Teatro Aberto.
O seu primeiro documentário, & etc., foi premiado nos festivais Doc Lisboa e IMAGO’07.
A Casa Azul é o seu primeiro romance.
O seu primeiro documentário, & etc., foi premiado nos festivais Doc Lisboa e IMAGO’07.
A Casa Azul é o seu primeiro romance.
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Sonata para Olvido
Na verdade foram três, os objectos que uniram o meu destino ao de Olvido Lança.
Sobre o primeiro, o violino, é fácil escrever.
Foi a chuva, como em tantas outras ocasiões, a precipitar o encontro, a intersecção de camadas ou universos, juntando-os nessa zona obscura onde os cruzamentos se dão.
Outros dirão que se tratou do acaso — mas bem sabemos que a chuva, um comboio perdido, uma boleia que se apanha ou uma encomenda que se equivoca na direcção postal podem ser apenas mais uma das mil caras com que o acaso nos tenta confundir.
Sobre o primeiro, o violino, é fácil escrever.
Foi a chuva, como em tantas outras ocasiões, a precipitar o encontro, a intersecção de camadas ou universos, juntando-os nessa zona obscura onde os cruzamentos se dão.
Outros dirão que se tratou do acaso — mas bem sabemos que a chuva, um comboio perdido, uma boleia que se apanha ou uma encomenda que se equivoca na direcção postal podem ser apenas mais uma das mil caras com que o acaso nos tenta confundir.