Celso Japiassu
Biografia
Celso Almir Japiassu Lins Falcão passou a infância e a adolescência em João Pessoa, onde fez os primeiros estudos e também o Ginásio e o Clássico, hoje denominados segundo e terceiro graus, no Colégio Pio X, da Ordem Marista, e no Liceu Paraibano, respetivamente. Ainda em João Pessoa, publicou os primeiros poemas nos jornais locais e foi membro do Teatro do Estudante da Paraiba, pelo qual ganhou o prémio de melhor ator coadjuvante no III Festival Nortista de Teatro Amador, realizado em Recife, em 1956. Participou também de um movimento literário local que ficou conhecido depois como Geração 59, liderado pelo poeta Vanildo Brito e que valorizou na então conservadora província os conceitos contemporâneos de literatura e arte. Em 1957, quando a sua família se transferiu para Minas Gerais, ficou em Recife cursando o terceiro ano clássico e entrou em contacto com o movimento literário e teatral da cidade. Trabalhou, como ator semiprofissional, em grupos de teatro locais e companhias de teatro que ali realizavam temporadas. No ano seguinte, transferiu-se para Belo Horizonte e foi aprovado no vestibular para a Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, onde concluiu o curso mas não chegou a exercer a advocacia, pois quando se formou já trabalhava como jornalista e, depois, publicitário. Em 1967 mudou-se de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, onde viveu até se mudar para o Porto, Portugal, em 2017. Assina atualmente uma coluna semanal no portal Carta Maior (cartamaior.com.br), onde escreve sobre assuntos políticos da Europa. É responsável pela edição do blog http://celsojapiassu.blogspot.com e do site www.umacoisaeoutra.com.br
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Poente
«Eis-me diante da coletânea de poemas de Celso Japiassu. O autor, distinto professor e admirável criador de fantasias literárias, abre a oficina de sua indústria de poemas. Oferece aos leitores a particular função de coautores, à mercê do seu misterioso poder de persuasão. No fulgor de suas variadas escritas e leituras, mostra-se inspirador de bons costumes artísticos, pescador de obras-primas, raro aprendiz de tercetos e de quartetos que dão vida a canções, ao mesmo tempo atento a tendências contemporâneas.»