Carlos Marques
Biografia
Licenciado em Ciências Sociais, depois de ter publicado uma obra sobre o movimento sindical, vem agora Carlos Marques corporizar o seu "bichinho" pela aviação, ao concluir com a publicação do "Voo Eterno" um longo trabalho de investigação de mais de dez anos sobre acidentes da aviação militar portuguesa com consequências mortais para os tripulantes e, nalguns casos, passageiros militares e civis.
Esta obra cujo primeiro passo foi dado com o blogue criado pelo autor: https://acidentesaviacaomilitar.blogspot.com/, neste momento com perto de 55.000 visualizações é, já hoje, uma referência em alguns dos "sites" internacionalmente reconhecidos, como é o caso da ASN – Aviation Safety Network pertencente à Flight Safety Foundation.
Esta obra cujo primeiro passo foi dado com o blogue criado pelo autor: https://acidentesaviacaomilitar.blogspot.com/, neste momento com perto de 55.000 visualizações é, já hoje, uma referência em alguns dos "sites" internacionalmente reconhecidos, como é o caso da ASN – Aviation Safety Network pertencente à Flight Safety Foundation.
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Voo Eterno
De 8 de fevereiro de 1917, altura em que ocorreu o primeiro acidente mortal com um avião militar português, por acaso em Moçambique, até 5 de setembro de 2019, quando um piloto militar, que se encontrava em férias, perdeu a vida tripulando um helicóptero de combate a fogos rurais no norte de Portugal, contam-se por cerca de três centenas e meia as ocorrências identificadas e cerca de seiscentas e treze vítimas militares, mas igualmente civis que, de forma exaustiva, foram identificadas ao longo desta investigação.
As décadas de 40 e 50 do século passado constituíram uma parte substancial do pesado saldo em vidas perdidas, muito por força do elevado número de aeronaves militares então existentes no país e daquilo que se pode designar por alguma indisciplina de voo, bem ilustrado no número de ocorrências em locais geograficamente ligados à vida particular dos pilotos. As décadas seguintes de 60 e 70, foram essencialmente marcadas pelas mortes ocorridas nas deslocações e nos teatros de operações africanos, nos quais os pilotos fizeram milagres perante os meios materiais colocados à disposição, em muitos casos desadequados às missões que lhes foram confiadas.
É a todos que morreram voando e, na morte alcançaram as asas da eternidade, que este livro é dedicado.
As décadas de 40 e 50 do século passado constituíram uma parte substancial do pesado saldo em vidas perdidas, muito por força do elevado número de aeronaves militares então existentes no país e daquilo que se pode designar por alguma indisciplina de voo, bem ilustrado no número de ocorrências em locais geograficamente ligados à vida particular dos pilotos. As décadas seguintes de 60 e 70, foram essencialmente marcadas pelas mortes ocorridas nas deslocações e nos teatros de operações africanos, nos quais os pilotos fizeram milagres perante os meios materiais colocados à disposição, em muitos casos desadequados às missões que lhes foram confiadas.
É a todos que morreram voando e, na morte alcançaram as asas da eternidade, que este livro é dedicado.