Carlos A. Moreira Azevedo
Biografia
Nasceu em 1953 na freguesia de Milheirós de Poiares (Santa Maria da Feira). Foi ordenado padre em 1977. Doutorou-se, em 1986, na Faculdade de História Eclesiástica da Universidade Gregoriana. Foi Presidente da direção do Centro de Estudos de História Religiosa, de 1992 a 2001. Professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa desde 1987, foi Vice-Reitor da mesma Universidade (2000-2004). É Membro da Academia Portuguesa da História, desde 4 de fevereiro de 1998. Dirigiu a obra Dicionário e História religiosa de Portugal, em 7 volumes. Foi presidente da Comissão científica para a publicação da Documentação crítica de Fátima (1998-2008). Organizou diversas exposições de arte religiosa. Dirigiu vários projetos editoriais de revistas e de coleções de livros. Foi Presidente da Fundação Spes (2006-2013), criada por D. António Ferreira Gomes. Foi bispo auxiliar de Lisboa (2005-2011) e Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (2005-2008), presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social (2008-2011). É Delegado para o Conselho Pontifício da Cultura (11-11-2011), coordenando o Departamento dos bens culturais, e membro da Comissão de Archeologia Sacra (02-06-1915). Tem mais de uma centena de trabalhos publicados em livros e revistas.
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Santa Maria - Teologia, Arte e Culto
Obra reúne três dimensões de estudo: a evolução da reflexão sobre Maria a nível doutrinal ou teológico, realizada por autores lusos até 2000; a origem dos diversos tipos de representação mariana na arte, sem investigar os episódios da vida de Santa Maria; e, finalmente, um índice dos títulos marianos propostos pelo Santuário Mariano, com acrescento de todos as invocações posteriores, que foram encontradas.
Estes contributos iniciam pela via da verdade (mariologia), para passar à via da beleza (arte) e terminar na via da vivência espiritual (invocações da piedade). A veneração a Santa Maria situa-se na maternidade espiritual da humanidade, fundada na maternidade divino-messiânica, a uma distância infinita do culto de adoração prestado a Deus Pai, Filho e Espírito Santo: origem, sentido e meta de qualquer oração e ato de culto.
A Igreja tem a missão de ser luz para o mundo, luz de esperança nesta hora do princípio conturbado do século XXI. Unida a Maria, perceberá os contornos concreto
Estes contributos iniciam pela via da verdade (mariologia), para passar à via da beleza (arte) e terminar na via da vivência espiritual (invocações da piedade). A veneração a Santa Maria situa-se na maternidade espiritual da humanidade, fundada na maternidade divino-messiânica, a uma distância infinita do culto de adoração prestado a Deus Pai, Filho e Espírito Santo: origem, sentido e meta de qualquer oração e ato de culto.
A Igreja tem a missão de ser luz para o mundo, luz de esperança nesta hora do princípio conturbado do século XXI. Unida a Maria, perceberá os contornos concreto