Carlos A. C. Calado
Biografia
Carlos Calado nasceu na vila de Cuba, Alentejo e foi no Liceu de Beja que um professor de História lhe despertou o interesse pelo tema das origens do "Descobridor da América". Licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica pelo IST. Em 2001 fundou o Núcleo de Amigos da Cuba e começou a divulgar aspetos polémicos da história do "Descobridor da América", na internet, nos media e em conferências. Pelo NAC foi dinamizador da inauguração do monumento a Cristóvão Colon em 2006 e também da inédita estreia do filme "Cristóvão Colombo – O Enigma" de Manoel de Oliveira, na sua terra. Em 2008 foi um dos Membros Fundadores da Associação Cristóvão Colon de que é Presidente da Direção. Publicou o artigo "Cascais, abrigo de Cristóvão Colon" na obra coletiva "Arquivo de Cascais – história, memória, património".
É Académico Honorário da Academia Portuguesa da História e membro do Centro de Investigação Prof. Dr. Joaquim Veríssimo Serrão.
É Académico Honorário da Academia Portuguesa da História e membro do Centro de Investigação Prof. Dr. Joaquim Veríssimo Serrão.
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Colombo Genovês - O Tio Errado
A historicidade do almirante Don Cristóvão Colon é demasiado complexa para comprovar a sua verdadeira origem e desde os finais do século XIX que muitos investigadores têm evidenciado a natureza paradoxal dos factos da sua vida.
Só´ um navegador muito próximo do Rei D. João II poderia ser chamado a compartilhar, em várias ocasiões, os importantes segredos dos descobrimentos. Só´ a sua familiaridade com a Rainha da Leonor justifica o pedido desta para que lhe fosse beijar as mãos antes de seguir para Castela, no regresso da sua viagem, em 1493.
Contudo, um grande embuste na História trocou a identidade desse navegador pela de um tecelão genovês. Esperemos que este livro possa despertar novo interesse pela figura do homem que deu a conhecer um Novo Mundo, motive curiosidades e investigações no acendrado respeito pela História, pois é um imperativo contribuir para a desconstrução desse embuste!
Só´ um navegador muito próximo do Rei D. João II poderia ser chamado a compartilhar, em várias ocasiões, os importantes segredos dos descobrimentos. Só´ a sua familiaridade com a Rainha da Leonor justifica o pedido desta para que lhe fosse beijar as mãos antes de seguir para Castela, no regresso da sua viagem, em 1493.
Contudo, um grande embuste na História trocou a identidade desse navegador pela de um tecelão genovês. Esperemos que este livro possa despertar novo interesse pela figura do homem que deu a conhecer um Novo Mundo, motive curiosidades e investigações no acendrado respeito pela História, pois é um imperativo contribuir para a desconstrução desse embuste!