Borja Monreal Gainza
Biografia
Borja Monreal (Pamplona 1984) é diretor da ONG SIC4Change, especialista em políticas públicas e, acima de tudo, escritor.
Em 2008 publicou seu primeiro livro, A RDC na busca do seu futuro. Três anos depois publicou o seu primeiro romance, Como me tornei num morto e, em 2012 recebeu o "Prémio Francisco Ynduráin de las letras" pela crónica social "Angola, a intensidade do SER humano".
Recentemente publicou o ensaio Ser pobre, uma viagem pela empatia com as pessoas que sofrem com a pobreza.
O Eterno Sonho de Kianda foi galardoado com o prémio Benito Pérez Armas de Novela e é o resultado de dezenas de entrevistas a vítimas e algozes dos tristes acontecimentos de 27 de maio de 1977 em Angola, onde o autor residiu durante oito anos.
Em 2008 publicou seu primeiro livro, A RDC na busca do seu futuro. Três anos depois publicou o seu primeiro romance, Como me tornei num morto e, em 2012 recebeu o "Prémio Francisco Ynduráin de las letras" pela crónica social "Angola, a intensidade do SER humano".
Recentemente publicou o ensaio Ser pobre, uma viagem pela empatia com as pessoas que sofrem com a pobreza.
O Eterno Sonho de Kianda foi galardoado com o prémio Benito Pérez Armas de Novela e é o resultado de dezenas de entrevistas a vítimas e algozes dos tristes acontecimentos de 27 de maio de 1977 em Angola, onde o autor residiu durante oito anos.
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O Eterno Sonho de Kianda
«Kianda, o espírito das águas da Ilha de Luanda, cedo aprendeu a amar a madrugada.
Também ela não sabia que o sonho é uma constante da vida e, insistentemente, correu atrás desse dia sonhado. Correu arfante, percorreu as noites de Quitexe, vagueou pelo mato de Mayombe em busca dessa utopia que parecia estar próxima, mesmo ali, depois daquele futuro já feito. Ali, naquele mar imenso que tinha dentro dela, correu atrás desse horizonte de Liberdade mas, fatalmente, foi de encontro ao dia em que se fez noite.»
António Sá Gué
Também ela não sabia que o sonho é uma constante da vida e, insistentemente, correu atrás desse dia sonhado. Correu arfante, percorreu as noites de Quitexe, vagueou pelo mato de Mayombe em busca dessa utopia que parecia estar próxima, mesmo ali, depois daquele futuro já feito. Ali, naquele mar imenso que tinha dentro dela, correu atrás desse horizonte de Liberdade mas, fatalmente, foi de encontro ao dia em que se fez noite.»
António Sá Gué