Bernardo Ferrão
Biografia
Bernardo Ferrão é coapresentador do programa da SIC Notícias
Quem Diria.
Jornalista na SIC desde 1999 especializado em Política. Algumas das suas grandes reportagens mereceram prémios (ex. Unesco) e nomeações internacionais (Figra, Festival de Monte-Carlo). Em 2010 foi membro da GMF (German Marshall Fund) dos Estados Unidos. Em 1998 passou pela RTA-Television, canal luso-americano em Los Angeles, EUA.
Tem formação em jornalismo Multiplataforma - Newsplex pela Universidade da Carolina do Sul e é formador de cursos de jornalismo em televisão no CENJOR e na ETIC.
É licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Fernando Pessoa, Porto.
Jornalista na SIC desde 1999 especializado em Política. Algumas das suas grandes reportagens mereceram prémios (ex. Unesco) e nomeações internacionais (Figra, Festival de Monte-Carlo). Em 2010 foi membro da GMF (German Marshall Fund) dos Estados Unidos. Em 1998 passou pela RTA-Television, canal luso-americano em Los Angeles, EUA.
Tem formação em jornalismo Multiplataforma - Newsplex pela Universidade da Carolina do Sul e é formador de cursos de jornalismo em televisão no CENJOR e na ETIC.
É licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Fernando Pessoa, Porto.
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Quem Disse Que Era Fácil?
O modo como António Costa avançou para a liderança do PS, em maio
de 2014, quebrando um ciclo que em condições normais só
deveria terminar com as legislativas de 2015, dividiu opiniões.
Foi aplaudido pelos seus apoiantes «já não era sem tempo»),
condenado pelos seus opositores («chegou ao poder através de um
golpe de Estado»).
Mas depois de desencadeado o processo já não teve volta: Costa encarnava a esperança, trazia um novo fôlego a um PS pouco entusiasmado com António José Seguro. E essa aura «salvífica» elegeu-o candidato a primeiro-ministro, num inédito processo de primárias, com os votos de mais de 120 mil militantes e simpatizantes - número nunca antes visto numa eleição partidária.
Uma vez secretário-geral do PS, porém, o que se seguiu não foi o esperado «vini, vidi, vici». Teve de superar a detenção de José Sócrates, ultrapassar os contratempos na gestão de Lisboa (nos meses em que acumulou a presidência da Câmara com a chefia do partido), fazer orelhas moucas aos que lhe criticavam a demora em apresentar propostas, lidar com o agravamento da crise grega e, depois do entusiasmo inicial com a vitória do Syriza, constatar que a rebeldia na Europa não paga dívidas. Tudo isto acompanhado por uma estratégia de comunicação anacrónica e pouco eficaz. Quem disse que era fácil?
Mas depois de desencadeado o processo já não teve volta: Costa encarnava a esperança, trazia um novo fôlego a um PS pouco entusiasmado com António José Seguro. E essa aura «salvífica» elegeu-o candidato a primeiro-ministro, num inédito processo de primárias, com os votos de mais de 120 mil militantes e simpatizantes - número nunca antes visto numa eleição partidária.
Uma vez secretário-geral do PS, porém, o que se seguiu não foi o esperado «vini, vidi, vici». Teve de superar a detenção de José Sócrates, ultrapassar os contratempos na gestão de Lisboa (nos meses em que acumulou a presidência da Câmara com a chefia do partido), fazer orelhas moucas aos que lhe criticavam a demora em apresentar propostas, lidar com o agravamento da crise grega e, depois do entusiasmo inicial com a vitória do Syriza, constatar que a rebeldia na Europa não paga dívidas. Tudo isto acompanhado por uma estratégia de comunicação anacrónica e pouco eficaz. Quem disse que era fácil?