Piercing, tatuagem, cirurgia estética, valorização do desporto e das condutas de risco, exaltação da juventude e recusa em envelhecer, multiplicação dos aparelhos biossensoriais enxertados no corpo - auscultadores, walkmans, telemóveis, contraceptivos…-, desenvolvimento do movimento, da velocidade e do deslizamento - esqui, surf, patins, trotineta, TGV, Internet, etc.: o sujeito contemporâneo explora as diferentes formas de fazer corpo consigo próprio e com os outros.
Numa síntese subjectiva entre existencialismo e psicanálise do sujeito, o autor analisa esta nova filosofia do corpo, que surgiu nos anos 1990 e condiciona o nosso estar-no-mundo.