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O Livro do Cortesão
uma irresistível comédia de costumes,
um magnífico relato dos ideais do Renascimento italiano.
"O cortesão deve acompanhar as suas acções, os seus gestos, as suas maneiras, em suma, todos os seus movimentos, com graça."
Discrição, decoro e graciosidade. Eis as qualidades do cortesão perfeito, descrito por Castiglione numa série de diálogos imaginários entre alguns membros da corte de Urbino em 1507.
Publicado em 1528, e rapidamente acompanhado de um imenso sucesso, «O Livro do Cortesão» socorre-se de citações ocultas de Cícero, Horácio, Lucrécio, Platão, Aristóteles, entre outros, para abordar temas importantes da época: a dúbia moralidade dos homens de governo, a centralidade da Roma pontifícia, a emergência de novas instituições monárquicas, bem como o neoplatonismo e a natureza do verdadeiro amor.
A agilidade narrativa, a percepção psicológica e a cor local tão bem captada pelo autor, tornam este clássico da literatura universal uma irresistível comédia de costumes, mas sobretudo um magnífico relato dos ideais do renascimento italiano.