Aurélia Ionel
Biografia
Nascida em Balauresti, República Moldova, vive e trabalha atualmente em Portugal. É Licenciada em Biblioteconomia e Bibliografia (1989), pela Faculdade de Biblioteconomia e Bibliografia da Universidade Estatal da Moldávia, e Mestre em Ciências da Documentação e Informação (2019), pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
O seu percurso profissional compreende atividades e funções desempenhadas na Biblioteca Nacional da Moldávia (1993-2000), nas Bibliotecas Universitárias da Faculdade de Ciências e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Universidade Autónoma (2014-2019).
Integra atualmente a equipa da Unidade de Bibliotecas da Câmara Municipal de Sesimbra.
O seu percurso profissional compreende atividades e funções desempenhadas na Biblioteca Nacional da Moldávia (1993-2000), nas Bibliotecas Universitárias da Faculdade de Ciências e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Universidade Autónoma (2014-2019).
Integra atualmente a equipa da Unidade de Bibliotecas da Câmara Municipal de Sesimbra.
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A Livraria do Convento da Arrábida
Este estudo, de Aurélia Ionel, que se debruçou sobre uma biblioteca conventual específica - A Livraria do Convento da Arrábida: 1542-1834 -, tão pertinente quanto atual, é o resultado de uma investigação solidamente fundamentada e metodologicamente conduzida. É um ensaio que se desenvolve em quatro tempos, partindo de uma revisão da literatura acerca das bibliotecas conventuais no Antigo Regime para se situar, uma vez na serra da Arrábida, na fundação e na construção do Convento de Nossa Senhora, incluindo nesta análise, como não poderia deixar de ser, a comunidade, que correspondia, na prática, à comunidade de leitores. Depois, procura analisar a estruturação e a organização, espacial e documental (informacional) da livraria, velha e nova, entre os séculos XVI e XIX, incluindo, em anexo, as transcrições do Catálogo de 1769-1770 e do Inventário elaborado em 1834.
Foram pioneiros nesta abordagem Paulo Barata, em Os livros e o Liberalismo: da livraria conventual à biblioteca pública: uma alteração de paradigma (2003), um estudo distinguido em 2001 com o Prémio Raul Proença, e, mais recentemente, Fernanda Maria Guedes de Campos, com Para se achar facilmente o que se busca: biblioteca, catálogos e leitores no ambiente religioso (séc. XVIII) (2015), e Luana Giurgevich e Henrique Leitão, com Clavis Bibliothecarum: Catálogos e inventários de livrarias de instituições religiosas em Portugal até 1834 (2016). Este último, não sendo um estudo, é a chave da investigação sobre a temática, apontando o caminho das fontes de informação aos investigadores, cumprindo plenamente a função de mediação entre os 901 instrumentos de acesso à informação provenientes de cerca de 400 instituições religiosas e os investigadores.
Foram pioneiros nesta abordagem Paulo Barata, em Os livros e o Liberalismo: da livraria conventual à biblioteca pública: uma alteração de paradigma (2003), um estudo distinguido em 2001 com o Prémio Raul Proença, e, mais recentemente, Fernanda Maria Guedes de Campos, com Para se achar facilmente o que se busca: biblioteca, catálogos e leitores no ambiente religioso (séc. XVIII) (2015), e Luana Giurgevich e Henrique Leitão, com Clavis Bibliothecarum: Catálogos e inventários de livrarias de instituições religiosas em Portugal até 1834 (2016). Este último, não sendo um estudo, é a chave da investigação sobre a temática, apontando o caminho das fontes de informação aos investigadores, cumprindo plenamente a função de mediação entre os 901 instrumentos de acesso à informação provenientes de cerca de 400 instituições religiosas e os investigadores.