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Nada na Linguagem lhe é Estranho
Como linguista, a vida da Isabel Hub Faria tem
sido uma história de encontros, de paixões e de
visões de futuro.
Uma paixão: a defesa da Linguística como área científica de pleno direito no quadro das ciências. A Isabel foi uma das primeiras vozes a proclamá-lo, foi aquela que, durante muitos anos, mais alto se ouviu e mais gente persuadiu.
Internamente à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, esta cruzada, que mobilizou muitos de nós, levou à criação de um departamento de linguística, da primeira licenciatura de linguística do país e ao estabelecimento de relações de trabalho com investigadores de áreas científicas tradicionalmente estranhas ao universo das faculdades de letras: Sociologia, Estatística, Psicologia, Psiquiatria.
Brilhante e rápida na percepção e na compreensão de ideias novas, e também e sobretudo no potencial de integração e combinação dessas ideias, a Isabel «apaixonou-se» por quase todas as áreas da linguística: por isso, «nada na linguagem lhe é estranho» é a frase que melhor sintetiza o seu trabalho como linguista.
Enfim, da Isabel cumpre dizer que não deixa ninguém indiferente. Pelo contrário: sempre motivou a discussão, sempre desafiou colegas e alunos para novos problemas, para saltos ousados mas com retornos significativos para o conhecimento. Nunca se acomodou nem deixou ninguém acomodar-se. Abriu caminhos. E continua connosco.
Uma paixão: a defesa da Linguística como área científica de pleno direito no quadro das ciências. A Isabel foi uma das primeiras vozes a proclamá-lo, foi aquela que, durante muitos anos, mais alto se ouviu e mais gente persuadiu.
Internamente à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, esta cruzada, que mobilizou muitos de nós, levou à criação de um departamento de linguística, da primeira licenciatura de linguística do país e ao estabelecimento de relações de trabalho com investigadores de áreas científicas tradicionalmente estranhas ao universo das faculdades de letras: Sociologia, Estatística, Psicologia, Psiquiatria.
Brilhante e rápida na percepção e na compreensão de ideias novas, e também e sobretudo no potencial de integração e combinação dessas ideias, a Isabel «apaixonou-se» por quase todas as áreas da linguística: por isso, «nada na linguagem lhe é estranho» é a frase que melhor sintetiza o seu trabalho como linguista.
Enfim, da Isabel cumpre dizer que não deixa ninguém indiferente. Pelo contrário: sempre motivou a discussão, sempre desafiou colegas e alunos para novos problemas, para saltos ousados mas com retornos significativos para o conhecimento. Nunca se acomodou nem deixou ninguém acomodar-se. Abriu caminhos. E continua connosco.
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