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A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses
«Andam esquecidas por parte de muitos a origem, a natureza, as virtudes, as tradições e a extrema actualidade da Soberana e Militar Ordem Hospitalar dos Cavaleiros de São João de Jerusalém, dita de Rodes, dita de Malta. Presentemente, Portugal é mesmo dos países em que tal esquecimento se mostra mais acentuado. E onde semelhante esquecimento menos se justificará, dado o paralelismo, ou a interpenetração, que se verificou, através dos séculos, entre a própria gesta portuguesa e a também magnífica gesta dos Cavaleiros malteses.
O referido esquecimento dos portugueses é mesmo estranho, além de lamentável, porquanto desconhecer a Ordem de Malta, e toda a sua grandeza, implica também a ignorância de múltiplos aspectos particularmente significativos da História de Portugal. Ora a recordação de tais aspectos, há-de contribuir para um melhor entendimento da trajectória passada e dos rumos previsíveis da nação portuguesa, porquanto a vida dos povos, as suas ponderadas potencialidades e perspectivas dependem sempre de uma linha de tendência que vem de trás, não se improvisa, não é traçada arbitrariamente e sempre condiciona o futuro plausível desses mesmos povos. Todos os seres, individuais e colectivos, vivem na forçosa sequência do seu pretérito.
Por isso, a lembrança das ligações históricas que prendem Portugal à Ordem de Malta não tem de reflectir o gosto de pesquisar ruínas minadas pelo tempo. Essa mesma lembrança comunica mais apurado relevo à compreensão do que foi, do que é, e do que, presumivelmente, virá a ser, a nação portuguesa, na continuidade da sua essência. A solidez das muralhas, mesmo carcomidas, serve de base para erguer edificações grandiosas, igualmente resistentes, sem prejuízo da sua modernidade.»
Prof. Doutor Pedro Soares Martínez
O referido esquecimento dos portugueses é mesmo estranho, além de lamentável, porquanto desconhecer a Ordem de Malta, e toda a sua grandeza, implica também a ignorância de múltiplos aspectos particularmente significativos da História de Portugal. Ora a recordação de tais aspectos, há-de contribuir para um melhor entendimento da trajectória passada e dos rumos previsíveis da nação portuguesa, porquanto a vida dos povos, as suas ponderadas potencialidades e perspectivas dependem sempre de uma linha de tendência que vem de trás, não se improvisa, não é traçada arbitrariamente e sempre condiciona o futuro plausível desses mesmos povos. Todos os seres, individuais e colectivos, vivem na forçosa sequência do seu pretérito.
Por isso, a lembrança das ligações históricas que prendem Portugal à Ordem de Malta não tem de reflectir o gosto de pesquisar ruínas minadas pelo tempo. Essa mesma lembrança comunica mais apurado relevo à compreensão do que foi, do que é, e do que, presumivelmente, virá a ser, a nação portuguesa, na continuidade da sua essência. A solidez das muralhas, mesmo carcomidas, serve de base para erguer edificações grandiosas, igualmente resistentes, sem prejuízo da sua modernidade.»
Prof. Doutor Pedro Soares Martínez
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