partilhar
Em destaque VER +
Ser Sombra
As peças que António Bolota […] nascem do plano e conquistam
o espaço, desdobrando-se em materialidade, sombra e cor.
Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Ser Sombra [desenho]», de António Bolota, com curadoria de Nuno Faria e realizada na Fundação Carmona e Costa de 30 de Março a 18 de Maio de 2019.
As peças que António Bolota (Benguela, 1962) projectou e produziu para esta exposição estão a meio caminho entre bidimensão e tridimensão, mas a questão que as agrupa não é de escala ou de volumetria; é, antes, a forma como nascem do plano e conquistam o espaço, desdobrando-se em materialidade, sombra e cor.
Partindo da folha como mínimo denominador comum, o espaço potencial e experimental do desenho surge dos desdobramentos, intersecções, divagações geométricas, remissões ou citações mais ou menos voluntárias de momentos-chave da história da arte (o construtivismo russo, o neoplasticismo neerlandês, o suprematismo, os neoconcretistas brasileiros, mas também Ângelo de Sousa ou Sol LeWitt), abstracções concretas ou experimentações materiais num movimento de grande liberdade criativa que engendra a diferença a partir da repetição.
[Nuno Faria]
Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Ser Sombra [desenho]», de António Bolota, com curadoria de Nuno Faria e realizada na Fundação Carmona e Costa de 30 de Março a 18 de Maio de 2019.
As peças que António Bolota (Benguela, 1962) projectou e produziu para esta exposição estão a meio caminho entre bidimensão e tridimensão, mas a questão que as agrupa não é de escala ou de volumetria; é, antes, a forma como nascem do plano e conquistam o espaço, desdobrando-se em materialidade, sombra e cor.
Partindo da folha como mínimo denominador comum, o espaço potencial e experimental do desenho surge dos desdobramentos, intersecções, divagações geométricas, remissões ou citações mais ou menos voluntárias de momentos-chave da história da arte (o construtivismo russo, o neoplasticismo neerlandês, o suprematismo, os neoconcretistas brasileiros, mas também Ângelo de Sousa ou Sol LeWitt), abstracções concretas ou experimentações materiais num movimento de grande liberdade criativa que engendra a diferença a partir da repetição.
[Nuno Faria]