Ângela Varela
Biografia
Ângela Varela, natural da Ilha da Madeira, é licenciada em Filologia Românica e doutorada em Literatura Portuguesa pela Universidade de Lisboa, com as respetivas dissertações: O Poema em Prosa na Literatura Portuguesa (1974) e Configurações do Poema em Prosa – de "Notas Marginais" de Eça ao Livro do Desassossego de Pessoa (2004). Esta última, com atualização bibliográfica, foi publicada pela INCM (2011).
Frequentou, na Sorbonne (Paris III), o Doctorat de 3ème Cycle (1975-1976). Lecionou Língua e Cultura Portuguesa e Brasileira como Leitora de Português na Universidade de Estrasburgo (1982-1985). Aposentou-se como Professora Efetiva do Ensino Secundário (2006), que exerceu sobretudo na Escola Sec. de S. João do Estoril (antigo Liceu de Cascais). Encontra-se representada nas atas de vários congressos universitários, em revistas e jornais, com textos de ensaio e poesia, e em volumes coletivos de poesia. Concluiu, neste momento, a organização de uma antologia crítica, com o título Biografia, Poética, Poema em Prosa.
Frequentou, na Sorbonne (Paris III), o Doctorat de 3ème Cycle (1975-1976). Lecionou Língua e Cultura Portuguesa e Brasileira como Leitora de Português na Universidade de Estrasburgo (1982-1985). Aposentou-se como Professora Efetiva do Ensino Secundário (2006), que exerceu sobretudo na Escola Sec. de S. João do Estoril (antigo Liceu de Cascais). Encontra-se representada nas atas de vários congressos universitários, em revistas e jornais, com textos de ensaio e poesia, e em volumes coletivos de poesia. Concluiu, neste momento, a organização de uma antologia crítica, com o título Biografia, Poética, Poema em Prosa.
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O Capitão Médico José Varella e a Crónica Satírica dos “Desmandos do Poder” (1911-1919)
O Capitão Médico José Varella (1874-1937), oriundo de uma família ilustrada da Ponta do Sol, foi uma personalidade invulgar, como político, ideólogo e jornalista literário, durante a Primeira República Portuguesa.
Logo em 1911, distinguiu-se no papel de mentor do Programa do Centro Republicano Democrático da Madeira. Mais tarde, foi Presidente da Junta
Agrícola da Madeira (1918); Senador da República, eleito pelo Partido Republicano Liberal (1921); e Governador Civil do Distrito do Funchal (1924-1925).
Singularizou-se pela posição moderada e, sobretudo, pela independência das convicções políticas que defendeu, através da sua escrita jornalística regional, no confronto com o que designou como Desmandos do Poder, ao visar o hegemónico Partido Democrático de Afonso Costa.
Neste estudo, recolheram-se todos os artigos assinados com o nome próprio, ou sob pseudónimo, dispersos por certa imprensa sedeada no Funchal. (O Radical, A Democracia) e na Ponta do Sol (A Época, A União). Neles ressalta o tom satírico da sua crónica, "cheia de brilho e de graça", no dizer dos camaradas de redacção, onde o autor cruza uma linguagem imagética e erudita (à base de alusões históricas, mitológicas, científicas), com expressões da oralidade e o uso constante de rifões.
A sua pena coloca-se também ao serviço da república, ao abordar diversas causas de interesse insular, em que denuncia falhas graves da governação, quanto a: água potável; cana sacarina; agricultura; votos eleitorais; etc. Em suma: a crónica de José Varella revela tanto uma apaixonada como uma céptica crença na República.
Logo em 1911, distinguiu-se no papel de mentor do Programa do Centro Republicano Democrático da Madeira. Mais tarde, foi Presidente da Junta
Agrícola da Madeira (1918); Senador da República, eleito pelo Partido Republicano Liberal (1921); e Governador Civil do Distrito do Funchal (1924-1925).
Singularizou-se pela posição moderada e, sobretudo, pela independência das convicções políticas que defendeu, através da sua escrita jornalística regional, no confronto com o que designou como Desmandos do Poder, ao visar o hegemónico Partido Democrático de Afonso Costa.
Neste estudo, recolheram-se todos os artigos assinados com o nome próprio, ou sob pseudónimo, dispersos por certa imprensa sedeada no Funchal. (O Radical, A Democracia) e na Ponta do Sol (A Época, A União). Neles ressalta o tom satírico da sua crónica, "cheia de brilho e de graça", no dizer dos camaradas de redacção, onde o autor cruza uma linguagem imagética e erudita (à base de alusões históricas, mitológicas, científicas), com expressões da oralidade e o uso constante de rifões.
A sua pena coloca-se também ao serviço da república, ao abordar diversas causas de interesse insular, em que denuncia falhas graves da governação, quanto a: água potável; cana sacarina; agricultura; votos eleitorais; etc. Em suma: a crónica de José Varella revela tanto uma apaixonada como uma céptica crença na República.
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