Ana Paula Martins Goulart
Biografia
Ana Paula Martins Paula Goulart nasceu a 7 de Agosto de 1958 na Horta, Faial, durante a erupção do vulcão dos Capelinhos. O fogo, as cinzas e a lava que brotaram do mar iriam acompanhá-la ao longo de toda a sua permanência na ilha e, no seu imaginário, quando rumou a Lisboa em 1976 para estudar e onde ficou a residir até aos dias de hoje, cidade onde também persiste a memória da terrível catástrofe que a assolou a 1 de Novembro de 1755. Um imaginário povoado de portos, vulcões e sismos que pontuam o seu ser e do seu pensamento incendiário.
Em 1981 conclui a licenciatura em História, com a classificação final de 16 valores na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo percorrido os caminhos da Arqueologia e da Epigrafia Paleo-cristã durante alguns anos, mesmo após o início da sua carreira docente.
Regressa à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para frequentar o Mestrado em História e Cultura Pré-Clássica que concluiu em 28 de Novembro de 2001 com a defesa da dissertação intitulada O Êxodo e os exodus: por entre história e mito, com a classificação de Muito Bom.
O calcorrear permanente dos textos, ensaios e temas do pensamento contemporâneo têm-na projectado para outras viagens e caminhos, dos quais, certamente nos dará notícias num futuro próximo…
Em 1981 conclui a licenciatura em História, com a classificação final de 16 valores na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo percorrido os caminhos da Arqueologia e da Epigrafia Paleo-cristã durante alguns anos, mesmo após o início da sua carreira docente.
Regressa à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para frequentar o Mestrado em História e Cultura Pré-Clássica que concluiu em 28 de Novembro de 2001 com a defesa da dissertação intitulada O Êxodo e os exodus: por entre história e mito, com a classificação de Muito Bom.
O calcorrear permanente dos textos, ensaios e temas do pensamento contemporâneo têm-na projectado para outras viagens e caminhos, dos quais, certamente nos dará notícias num futuro próximo…
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Cordas de Areia
Este livro é um livro de encontros e de reencontros.
Se for um reencontro, em companhia da Menina, os leitores vão continuar a percorrer as Ilhas Caganitas, navegando pela Terceira Ilha, para depois se perderem no fundo de armários e nos esconderijos secretos, escondidos atrás dos grandes aparadores. com sorte, até poderão assistir a uma Guerra no Cemitério!
E, de quando em vez, vão apear-se na Cadeira de Pensar, a tal que para rodar só precisa do impulso certo, movendo-se então bem mais depressa do que o velho globo, aquele que chia muito, porque afinal carrega sobre ele todos os países cor de sépia e mais a terra dos poetas.
Será que foi um abalo de terra?
Vão conhecer outros animais das profundezas (que às vezes nos saltam para o regaço), ressentir o fascínio do raio verde se o tempo for tempo de poente e, por um bocadinho, sonhar ao som dos bandolins, saboreando uma laranjada do Sr. Raimundo.
Mas se este livro for para o leitor o primeiro encontro, vai achar: exactamente o mesmo! com uma única diferença - temos de lhe dizer, num escuto, que esta história não começa aqui; começou muito mais longe, quase em Nólins, do outro lado da Terra, nas páginas-vagas de um livro chamado Nem tudo no mar é água.
Em 2016 Ana Paula Martins Goulart publicou na Companhia das Ilhas um inesperado e apaixonante Nem tudo no mar é água, onde deixou estórias da sua meninice, passada na ilha do Faial, onde nasceu, em 1958, e do Pico, espaço-tempo de férias.
Cordas de Areia é mais um encontro com esse tempo-memória.
Se for um reencontro, em companhia da Menina, os leitores vão continuar a percorrer as Ilhas Caganitas, navegando pela Terceira Ilha, para depois se perderem no fundo de armários e nos esconderijos secretos, escondidos atrás dos grandes aparadores. com sorte, até poderão assistir a uma Guerra no Cemitério!
E, de quando em vez, vão apear-se na Cadeira de Pensar, a tal que para rodar só precisa do impulso certo, movendo-se então bem mais depressa do que o velho globo, aquele que chia muito, porque afinal carrega sobre ele todos os países cor de sépia e mais a terra dos poetas.
Será que foi um abalo de terra?
Vão conhecer outros animais das profundezas (que às vezes nos saltam para o regaço), ressentir o fascínio do raio verde se o tempo for tempo de poente e, por um bocadinho, sonhar ao som dos bandolins, saboreando uma laranjada do Sr. Raimundo.
Mas se este livro for para o leitor o primeiro encontro, vai achar: exactamente o mesmo! com uma única diferença - temos de lhe dizer, num escuto, que esta história não começa aqui; começou muito mais longe, quase em Nólins, do outro lado da Terra, nas páginas-vagas de um livro chamado Nem tudo no mar é água.
Em 2016 Ana Paula Martins Goulart publicou na Companhia das Ilhas um inesperado e apaixonante Nem tudo no mar é água, onde deixou estórias da sua meninice, passada na ilha do Faial, onde nasceu, em 1958, e do Pico, espaço-tempo de férias.
Cordas de Areia é mais um encontro com esse tempo-memória.