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Macau: Novas Leituras
Este volume integra as comemorações dos 20 anos da transferência da soberania de Macau para a República Popular da China, que encerrou o longo ciclo imperial português e libertou a China de duas humilhações: as soberanias estrangeiras em Hong Kong e em Macau, onde o período de transição política durará até 2049.
Macau sempre se caracterizou pela capacidade de acomodar mudanças e, tal como um frágil edifício de bambu resistindo à força do tufão, conseguiu chegar a 2020 mantendo a sua diferença e alimentando a sua especificidade. De facto, a partir da Declaração Conjunta (que definiu a transição de soberania), as duas comunidades, chinesa e portuguesa, aproximaram-se e Macau reforçou ainda mais a sua feição multicultural. Em 1987 a língua chinesa tornou-se oficial e, ao mesmo tempo, o ensino da língua portuguesa ganhou um fôlego nunca antes visto.
Os anos de transição para a soberania chinesa foram empolgantes e dramáticos. A questão da identidade macaense tornou-se mais premente à medida que o calendário avançava, e a literatura de Macau, de múltiplas feições linguísticas, entrou também nesse debate. Este livro desvenda a recente história literária de um território que tem vindo a reconstruir identidades plurais e inclusivas, testemunhando o emaranhado de formas de viver, falar e pensar que desde o século XVI identificam este lugar.
Macau sempre se caracterizou pela capacidade de acomodar mudanças e, tal como um frágil edifício de bambu resistindo à força do tufão, conseguiu chegar a 2020 mantendo a sua diferença e alimentando a sua especificidade. De facto, a partir da Declaração Conjunta (que definiu a transição de soberania), as duas comunidades, chinesa e portuguesa, aproximaram-se e Macau reforçou ainda mais a sua feição multicultural. Em 1987 a língua chinesa tornou-se oficial e, ao mesmo tempo, o ensino da língua portuguesa ganhou um fôlego nunca antes visto.
Os anos de transição para a soberania chinesa foram empolgantes e dramáticos. A questão da identidade macaense tornou-se mais premente à medida que o calendário avançava, e a literatura de Macau, de múltiplas feições linguísticas, entrou também nesse debate. Este livro desvenda a recente história literária de um território que tem vindo a reconstruir identidades plurais e inclusivas, testemunhando o emaranhado de formas de viver, falar e pensar que desde o século XVI identificam este lugar.