Alice Duarte
Biografia
Alice Duarte é natural de Alenquer onde nasceu a 1 de março de 1949.
É licenciada em Engenharia Química pelo IST.
Exerceu a sua atividade profissional como Técnica superior e chefia, na administração pública no Ministério da Agricultura.
Está atualmente aposentada.
Na sua atividade literária: – Manteve vários blogues, dos quais o mais recente tem o endereço vidadevidro.blogspot.pt.
Colaborou em coletâneas de poesia, nomeadamente: "A poesia nos blogues", ed. Apenas Livros, 2006; "Escrever é um lugar tão perto", ed. Apenas Livros, 2007: "Palavras de Cristal", ed. Modocromia, 2016; "Entre o sono e o sonho", ed. Chiado Editora, 2013, 2016.
Atualmente faz parte do Grupo de Escrita Criativa da Universidade Sénior de Oeiras que publicou, em 2015, a coletânea "Se um dia...", e em 2016 a coletânea "Crónicas... não só mas também".
Dedica-se também ao Teatro, fazendo parte do Grupo de Teatro da Universidade Sénior de Oeiras.
Em 2016, com a editora Modocromia em Lisboa, publicou o livro "Um Pássaro Antigo nos Olhos".
É licenciada em Engenharia Química pelo IST.
Exerceu a sua atividade profissional como Técnica superior e chefia, na administração pública no Ministério da Agricultura.
Está atualmente aposentada.
Na sua atividade literária: – Manteve vários blogues, dos quais o mais recente tem o endereço vidadevidro.blogspot.pt.
Colaborou em coletâneas de poesia, nomeadamente: "A poesia nos blogues", ed. Apenas Livros, 2006; "Escrever é um lugar tão perto", ed. Apenas Livros, 2007: "Palavras de Cristal", ed. Modocromia, 2016; "Entre o sono e o sonho", ed. Chiado Editora, 2013, 2016.
Atualmente faz parte do Grupo de Escrita Criativa da Universidade Sénior de Oeiras que publicou, em 2015, a coletânea "Se um dia...", e em 2016 a coletânea "Crónicas... não só mas também".
Dedica-se também ao Teatro, fazendo parte do Grupo de Teatro da Universidade Sénior de Oeiras.
Em 2016, com a editora Modocromia em Lisboa, publicou o livro "Um Pássaro Antigo nos Olhos".
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Guardadora de Ecos
«Nos tempos que vivemos, em que a palavra parece colapsar perante a euforia do consumo e de seus mitos e em que a percepção do real é sistematicamente filtrada pela alienação mediática, compete aos poetas e, de uma maneira geral aos artistas e intelectuais, assumirem a sua condição de sal da terra, no sentido proclamado pelo Padre António Vieira (1654). Como é conhecido, interrogava-se então o eminente vulto da Cultura Portuguesa sobre as causas da corrupção dos costumes, em terra de tantos pregadores. E, conclui que tal é possível apenas ou porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixava salgar e, então, perplexo, mas inconformado, esqueceu a terra e virou-se para o mar, para pregar aos peixes.
[…]
Em verdade, este texto, com as ideias e conceitos que exprime, não seria possível sem que, previamente, quem lhe dá forma, não estivesse imbuído, página a página, do pulsar dos poemas e textos, que compõem este magnífico livro, bem como do universo poético em que a sua autora se move.
Assim se pode dizer, que este prefácio é pálido reflexo de uma escrita-outra, aquela que se inscreve no corpo vivo da Poesia, como expressão do talento literário da sua autora e, sobretudo, como testemunho do seu tempo que, embora transfigurado, enquanto discurso poético, nem, por isso, é menos real, presente na vida vivida e na múltipla expressão das emoções, sonhos, desejos, inquietações e afectos, que falam, em poemas de grande beleza formal, da Mulher-Poeta e das suas circunstâncias histórico-sociais.
Como obra de arte, fiquei maravilhado e encantado com este belo livro de poesia, Guardadora de Ecos, da minha amiga A. D.
Assim, a Terra se deixe salgar e nunca faltem leitores…»
Do prefacio de Manuel Veiga
[…]
Em verdade, este texto, com as ideias e conceitos que exprime, não seria possível sem que, previamente, quem lhe dá forma, não estivesse imbuído, página a página, do pulsar dos poemas e textos, que compõem este magnífico livro, bem como do universo poético em que a sua autora se move.
Assim se pode dizer, que este prefácio é pálido reflexo de uma escrita-outra, aquela que se inscreve no corpo vivo da Poesia, como expressão do talento literário da sua autora e, sobretudo, como testemunho do seu tempo que, embora transfigurado, enquanto discurso poético, nem, por isso, é menos real, presente na vida vivida e na múltipla expressão das emoções, sonhos, desejos, inquietações e afectos, que falam, em poemas de grande beleza formal, da Mulher-Poeta e das suas circunstâncias histórico-sociais.
Como obra de arte, fiquei maravilhado e encantado com este belo livro de poesia, Guardadora de Ecos, da minha amiga A. D.
Assim, a Terra se deixe salgar e nunca faltem leitores…»
Do prefacio de Manuel Veiga