Albino Forjaz de Sampaio
Biografia
Publicista, ficcionista e bibliófilo, nasceu em Lisboa em 1884 e faleceu na mesma cidade em 1949. Iniciou a sua carreira literária como jornalista muito jovem, sob o patronato de Fialho de Almeida e Brito Camacho, no jornal A Luta. Como resultado da sua colaboração jornalística, publica Crónicas Imorais (1909) e Lisboa Trágica (1910). Foi membro da Academia das Ciências de Lisboa, responsável pela biblioteca e arquivo do Ministério do Fomento. Influenciado por Nietzsche e Schopenhauer, deixou, entre outros títulos, Palavras Cínicas (1905), Prosa Vil (1911), Grilhetas (1916), O Livro das Cortesãs (1916), Vidas Sombrias (1917), Subsídios para a História do Teatro Português – Teatro de Cordel (1920), Porque me Orgulho de Ser Português (1926), Volúpia e A Nova Arte – A Gastronomia (1940). Dirigiu a História da Literatura Portuguesa Ilustrada (1929-1942), em quatro volumes, e a coleção «Patrícia», dedicada aos maiores vultos da literatura portuguesa.
Forjaz de Sampaio ficou para a história como o artista da frase incisiva, da crítica mordaz, de uma linguagem agressiva e ofensiva.
Forjaz de Sampaio ficou para a história como o artista da frase incisiva, da crítica mordaz, de uma linguagem agressiva e ofensiva.
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Porque me Orgulho de Ser Português
Como se celebrava Portugal há quase um século? Que ideia se tinha de Pátria? A mesma de hoje? A Guerra
& Paz foi desencantar esta obra em louvor de uma certa ideia de Pátria, da autoria de Albino Forjaz de
Sampaio. Nela se cantam «belezas e primores» nacionais.
Forjaz de Sampaio enumera os motivos pelos quais se orgulha de ser lusitano: a história do país, as glórias e os feitos portugueses, a terra, a língua, as mulheres, uma nação valente. O seu maior desejo é o de «criar esse orgulho pátrio que faz os povos fortes».
Será este um livro nado e criado em pleno Estado Novo? Deixemos falar os factos. O livro antecede-o, a primeira edição é de 1926. O Secretariado de Propaganda Nacional promoveu a obra pelo seu conteúdo, é um facto, mas o que moveu o autor, confessa ele, «foi sim o coração e o espírito do autor que nunca deixou de sonhar cada vez mais alto com a ideia da sua Pátria».
Numa perspectiva bem actual, este texto bem poderia servir às agências de turismo que tanto têm feito para dar a conhecer as maravilhas e os ícones de Portugal, que, cada vez mais, é visitado por milhões de estrangeiros vindos de todo o mundo.
Esta é a prosa de alguém que acredita que «O patriotismo é um sentimento construtivo». O autor sonhou e, movido pelo amor, a obra nasceu.
Forjaz de Sampaio enumera os motivos pelos quais se orgulha de ser lusitano: a história do país, as glórias e os feitos portugueses, a terra, a língua, as mulheres, uma nação valente. O seu maior desejo é o de «criar esse orgulho pátrio que faz os povos fortes».
Será este um livro nado e criado em pleno Estado Novo? Deixemos falar os factos. O livro antecede-o, a primeira edição é de 1926. O Secretariado de Propaganda Nacional promoveu a obra pelo seu conteúdo, é um facto, mas o que moveu o autor, confessa ele, «foi sim o coração e o espírito do autor que nunca deixou de sonhar cada vez mais alto com a ideia da sua Pátria».
Numa perspectiva bem actual, este texto bem poderia servir às agências de turismo que tanto têm feito para dar a conhecer as maravilhas e os ícones de Portugal, que, cada vez mais, é visitado por milhões de estrangeiros vindos de todo o mundo.
Esta é a prosa de alguém que acredita que «O patriotismo é um sentimento construtivo». O autor sonhou e, movido pelo amor, a obra nasceu.
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