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Peço a Palavra - Coimbra 1969
Peço a Palavra, as muitas mil vozes que pediram a palavra, a 17 de Abril de 1969, fizeram deste gesto inicial e simples, breve e longo, um símbolo da memória e revolta. Nele iniciando a liberdade que em Coimbra, por quatro meses, se fez um lugar de ficção real em que verdadeiramente tudo aconteceu e foi violento e duro, e perdura.
Mas na encruzilhada daquele tempo, incerto e veloz, esteve também a festa e a felicidade de quem faz o acontecimento (pessoal ou colectivo). Na individualidade que a cada um de nós pertence, com situações e dramas distintos, todos podemos dizer que aquele foi o nosso tempo, e lugar, e estivemos lá.
A solidariedade viveu, então, em Coimbra, cercada pela agressão e violência, censória e pidesca, com o espectro de uma guerra colonial, a esconder-se numa incorporação militar compulsiva, feita à medida. a liberdade passou por ali, quebrou os muros da Universidade, foi pela cidade, ecoou pelo país.
Mas na encruzilhada daquele tempo, incerto e veloz, esteve também a festa e a felicidade de quem faz o acontecimento (pessoal ou colectivo). Na individualidade que a cada um de nós pertence, com situações e dramas distintos, todos podemos dizer que aquele foi o nosso tempo, e lugar, e estivemos lá.
A solidariedade viveu, então, em Coimbra, cercada pela agressão e violência, censória e pidesca, com o espectro de uma guerra colonial, a esconder-se numa incorporação militar compulsiva, feita à medida. a liberdade passou por ali, quebrou os muros da Universidade, foi pela cidade, ecoou pelo país.