Adair Turner
Biografia
Adair Turner tornou-se Presidente da Financial Services Authority britânica no momento em que eclodia a crise financeira de 2008. Nesse cargo, desempenhou um papel fulcral na redefinição da regulação financeira mundial. Atualmente, exerce a função de presidente do Institute for New Economic Thinking. É autor de Economics after the Crisis.
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Entre a Dívida e o Diabo
Uma análise ao sistema bancário, às imperfeições e às decisões que conduziram à crise de 2007-2008, bem como à recessão pós-crise. O que correu mal e como pode ser evitado no futuro! Entre a dívida e o Diabo desafia duas crenças: de que precisamos de crescimento do crédito para impulsionar o crescimento económico e de que o aumento da dívida não é problemático desde que a inflação permaneça baixa. Na verdade, a maior parte do crédito não é necessária para o crescimento económico, acabando por conduzir a «bolhas» no imobiliário, com as consequentes crise financeira e recessão. Turner analisa o mito da moeda fiduciária - a noção errada de que a impressão de dinheiro conduz necessariamente a inflação prejudicial. Para fugir à confusão criada por erros políticos do passado, defende que, por vezes, é aconselhável monetizar dívida pública e financiar défices orçamentais com dinheiro do Banco Central. Entre a dívida e o Diabo mostra porque é que precisamos de rejeitar as assunções de que o crédito privado é essencial para o crescimento e a moeda fiduciária é inevitavelmente perigosa. Cada um tem vantagens. Cada um tem riscos. A política pública deve fazer um consciente equilíbrio de ambos. Estando por fim a recuperar lentamente de uma recessão prolongada e profunda, tal não pode levar-nos a esquecer que o crash de 2007-2008 foi uma catástrofe económica. Segundo Turner, esta catástrofe foi inteiramente criada por nós e podia ter sido evitada. Neste livro analisa como e apresenta alternativas. «Uma obra-prima! De modo penetrante, erudito e persuasivo, Adair Turner fornece uma análise convincente do que correu mal no passado, e do que pode correr mal novamente, entre as complexidades inextricáveis do dinheiro, do crédito e das teorias erróneas do financiamento.» «Esta é a análise mais perspicaz das imperfeições inerentes ao nosso sistema financeiro que surge desde o colapso financeiro de 2008. Pode e deve provocar debates amplos sobre as políticas necessárias para evitar crises futuras.»