António Eloy
Biografia
Professor do Ensino secundário e cooperativo de 1984 a 1987. Professor Auxiliar, das cadeiras de Ecologia e Geografia Humana (curso de Ciência Política/Sociologia) e de Introdução à Ecoeconomia (curso de Economia), na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, de 1993 a 2000. Consultor, para os programas educativos da EXPO '98 de 93 a 99. Formador para empresas, Institutos do Estado e Ministérios, desde 1995 até à atualidade. Consultor de empresas de energias renováveis de 2001 até à atualidade, na área da responsabilidade social. Trabalhos ocasionais no setor primário, especialmente na apanha de frutas e legumes de 1979 até hoje. Colecionador de miniaturas de mochos e de paisagens. Praticante de yoga e de cultor de haikus. Membro fundador da secção portuguesa da Amnistia Internacional.
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O Apocalipse (In)Certo
Este livro resulta de uma enorme depressão. Além de questões pessoais com o estado do mundo e as formas como a hegemonia nos conduz ao abismo, com as patranhas, mentiras descaradas e manipulações grosseiras. O domínio que é exercido sobre a cidadania que não tem meios para se defender, alienada que está pelo discurso único que nos é impingido pelo digital seja na forma televisiva, seja na cada vez menos séria e transparente, na versão escrita ou falada, sem sequer mencionar o lixo que é a subversão das redes sociais, ainda por cima altamente consumidoras de energia e neurónios.
Nele, por ele, atravesso os meus tempos, as minhas reflexões e acções, as minhas lutas, bordejo muitas situações, enfrentamentos que ganhei ou não, onde criei momentos que certamente deixaram algumas sementes e sentimentos. Mas, e agora, e agora apetece perguntar:
«Sozinho no escuro / Qual bicho-do-mato / Sem teogonia / Sem parede nua / Para se encostar / Sem cavalo preto / que fuja a galope / Você marcha, José! / José, para onde?»
Como Carlos Drummond de Andrade, somos todos o José!
Nele, por ele, atravesso os meus tempos, as minhas reflexões e acções, as minhas lutas, bordejo muitas situações, enfrentamentos que ganhei ou não, onde criei momentos que certamente deixaram algumas sementes e sentimentos. Mas, e agora, e agora apetece perguntar:
«Sozinho no escuro / Qual bicho-do-mato / Sem teogonia / Sem parede nua / Para se encostar / Sem cavalo preto / que fuja a galope / Você marcha, José! / José, para onde?»
Como Carlos Drummond de Andrade, somos todos o José!