Revista Ler - Primavera 2022 - Nº 162
Grátis
Sobre o livro
O BEM E O MAL, PECADOS A GOSTO.
Num tempo de «proibicionismo», fará sentido falar de pecados, mesmo sem a carga teológica que lhe é associada? Transgressão à Lei - pela preguiça, pelo cérebro, pela escrita, pelos erros de estilo, pela tristeza e pela vaidade, pelo sofrimento e pela descrença.
Textos de Filipa Melo, Isabel Lucas, Luís M. Jorge, João Pedro Vala e Mário Rufino.
CHINA SEM MESTRE.
«Na Europa mente-se muito a respeito da China», escreveu Frei Alexandre de Gouveia pouco depois de chegar a Pequim, em janeiro de 1785. Três séculos depois, a China continua a ser uma incógnita que «o Ocidente» tenta simplificar. António Caeiro, que foi jornalista em Pequim durante 19 anos, abre a porta do Império do Meio.
BARAHONA.
António Barahona, aliás Muhammad Abdur Rashid, nome que adotou em 1975 depois de se ter convertido ao Islão, tem vindo a publicar a sua obra à razão de um volume por ano. Nesta entrevista diz que nunca fez «outra coisa na vida senão escrever versos».
Entrevista de Raquel Marinho.
ANTERO, O ENIGMA.
Antero de Quental nasceu há 180 anos. No ano que passou cumpriram-se 130 anos sobre o seu trágico desaparecimento. Quase dois séculos depois do seu nascimento e quase século e meio depois do seu suicídio, Antero continua a ser um enigma e motivo de fascínio.
Texto de Hugo Pinto Santos.
FOSSE.
Ler as histórias de Jon Fosse é abeirarmo-nos de um estado quase hipnótico, escreve José Riço Direitinho, «é entrar num universo em que o leitor fica muitas vezes a pairar algures entre o silêncio e a palavra, como as suas personagens».
OS SENHORES EMBAIXADORES.
Diplomatas que foram escritores - de Chateaubriand a Eça, Octavio Paz ou Neruda. O que seguia na mala diplomática?
Texto de Joaquim Arena.
CRÓNICAS.
Os nossos cronistas, finalmente: Abel Barros Baptista, Tânia Ganho e Eugénio Lisboa.