Pretérito Presente
Para uma teoria da preservação do Património Histórico-Artístico
de Jorge Henrique Pais da Silva
Grátis
Sobre o livro
«Este pequeno livro é fruto de alguma experiência; de anos de consagração à investigação e ao ensino da História da Arte a estudantes de História, de Arquitectura e de Escultura; de reflexão sobre questões ligadas à política de preservação do acervo histórico-artístico; de contactos com problemática afim em outros países; de algum conhecimento da situação em que se encontra o património nacional dos bens culturais, da leitura de textos especializados (teoria, legislação, técnicas, acordos, convenções e recomendações internacionais), do conhecimento das dificuldades com que deparam os serviços oficiais encarregados da salvaguarda do referido acervo; do convívio amiudado com populações de zonas rurais de várias regiões do país; da avaliação do peso da máquina burocrática portuguesa; do conhecimento dos processos de actuação de certa inteligentzia lisbonense; de troca de impressões com especialistas estrangeiros; do conhecimento dos resultados positivos ou negativos obtidos na aplicação de certos dispositivos de salvaguarda na Europa e na América do Sul.»
[Jorge Henrique Pais da Silva]
«A 23 de Setembro de 1977 falecia o meu Mestre, Jorge H. Pais da Silva, quando já se ultimava o I Congresso Internacional de Defesa e Valorização do Património Cultural e Natural. Alcobaça 1978, de que seria Secretário-Geral. Não chegou a ver realizado o Congresso, do qual tinha sido a alma e o guia. Alguns dos seus alunos conseguimos levar a bom porto esse projecto, ainda que com muito esforço, e sem a sua inestimável e sábia direcção. Entre as várias homenagens então feitas ao Mestre, destaco a edição (a primeira) do seu Pretérito Presente, que desde logo atraiu o interesse dos especialistas nacionais e estrangeiros que participaram no evento. A influência deste texto ultrapassou os referidos participantes, e ainda hoje, de forma mais clara, ou mais encoberta, continua a ser reflexão para muitos estudiosos. Eu próprio procurava divulgá-lo, e trabalhar sobre ele com os meus alunos do seminário de Património Cultural, no Mestrado de História Regional e Local.»
[Pedro Gomes Barbosa]