Português Língua Segunda em Angola
Representações e linhas de actuação
de João Ima-Panzo
Grátis
Sobre o livro
Em Angola, os alunos de português, como língua segunda, não têm - por pertencerem a grupos etnolinguísticos, cuja língua materna não é coincidente com a da escola - menos direitos de cidadania, comparativamente com outros que a possuem, como sua língua materna ou em grau de proficiência linguística substancialmente superior, dispondo de condições mais vantajosas de acesso ao currículo escolar. a escola não pode - e nem deve - eximir-se da sua responsabilidade e missão histórica e social de desenvolvimento das potencialidades de cada uma das crianças e jovens que, por direito, frequenta o espaço escolar, independentemente da sua origem, língua e cultura.
Pelo contrário, deve favorecer o desabrochar da personalidade, promovendo práticas que a desenvolvam multilateralmente. É necessário considerar que o domínio ou a proficiência linguística em português é um elemento determinante para a inclusão na sociedade angolana, constituindo-se num factor de crucial relevância para a emancipação e justiça social, da qual depende, em grande medida, a elevação da qualidade de vida do indivíduo.
Assim, este livro disserta e reflecte sobre estas questões de suma importância.